CONSULTORIA ASSISTENCIAL DE LUTO

Consultoria dedicada a prestar informações sobre os procedimentos relacionados a prestação de Serviços Funerários na cidade de Brasília e Entorno. Informações, curiosidades, cursos e eventos, procedimentos e muito mais. Estamos 24 horas a disposição pelo telefones e Whatsapp. (61) 98473 9468

sábado, 30 de março de 2013

Estudo Teórico da Morte

Desde os primórdios da Civilização, a morte é considerada um aspecto que fascina e, ao mesmo tempo, aterroriza a Humanidade. A morte e os supostos eventos que a sucedem são, historicamente, fonte de inspiração para doutrinas filosóficas e religiosas, bem como uma inesgotável fonte de temores, angústias e ansiedades para os seres humanos.
O interesse pelo tema da morte teve início com a leitura de algumas reportagens do LELU (Laboratório de Estudos e Intervenção sobre o Luto). O contato com estas reportagens, e a análise da morte como fenômeno psíquico, foram o ponto de partida deste trabalho. As matérias vieram de encontro aos anseios naturais sobre a morte e mostraram que, apesar da dimensão etérea que a morte toma em nível psíquico, existem profissionais e entidades empenhadas em estudá-la de forma científica, usando uma metodologia essencialmente psicológica.

Em função do contato inicial com o material do LELU e do interesse por ele despertado, a busca de outras pesquisas já realizados no mesmo campo foi um impulso natural, e acabou formando a base teórica que sustenta este trabalho.

A morte como fenômeno físico já foi exaustivamente estudada e continua sendo objeto de pesquisas, porém permanece um mistério impenetrável quando nos aventuramos no terreno do psiquismo.

Falar sobre morte, ao mesmo tempo que ajuda a elaborar a idéia da finitude humana, provoca um certo desconforto, pois damos de cara com essa mesma finitude, o inevitável, a certeza de que um dia a vida chega ao fim.

A certeza humana da morte aciona uma série de mecanismos psicológicos. E são esses mecanismos que instigam a nossa curiosidade científica. Em outras palavras, o foco de interesse seria como o homem lida com a morte; seus medos, suas angústias, suas defesas, suas atitudes diante da morte.

O objetivo da presente pesquisa é o aprofundamento teórico da questão da morte, enfocando a maneira pela qual o homem lida com este fenômeno humano inevitável, percebendo os mecanismos psicológicos que entram em ação quando o homem se encontra diante da morte.

O tema da morte não é de forma alguma uma discussão atual. Foram muitos os filósofos, historiadores, sociólogos, biólogos, antropólogos e psicólogos a discutir o assunto no decorrer da História. Isto porque a morte não faz parte de uma categoria específica; é uma questão que atravessa a história, é sobretudo uma questão essencialmente humana.

Dentro dos vários enfoques teóricos que possibilitam a reflexão sobre a morte, um deles nos interessa em especial: o enfoque psicanalítico. Foi esse enfoque que deu corpo às nossas indagações sobre a morte, seja através da análise pessoal, seja através da teoria propriamente dita.

A concepção que se tem sobre a morte e a atitude do homem diante dela, tende a se alterar de acordo com o contexto histórico e cultural. Sem dúvida o advento do capitalismo e seus tempos de crise, fez surgir uma nova visão sobre a morte, que segundo Torres, (1983), tem a ver com o surgimento do capital como força principal de produção. Neste sentido, o vivo pode tudo e o morto não pode nada, já que teve sua vida produtiva interrompida.

Diante desta crise, na qual os homens encontram-se completamente abandonados e despreparados, vemos este aprofundamento teórico como uma forma de dimensionar a morte, contribuindo para sua melhor compreensão e elaboração, instrumentalizando sobretudo, os profissionais da área de saúde, que trabalham lado a lado com este tema.

Este trabalho encontra-se estruturado em três partes principais. A primeira busca analisar o impacto da morte na sociedade através do tempo, mostrando como diferentes povos em diferentes épocas, lidavam com essa questão. A segunda parte fala sobre os sentimentos ambíguos gerados em nós, seres humanos, quando somos obrigados a encarar a nossa própria morte, bem como a morte do outro. A terceira e última parte fala do luto, em seus diversos contextos.

DADOS HISTÓRICOS

Possuímos uma herança cultural sobre a morte que define nossa visão de morte nos dias atuais. Segundo Kastenbaum e Aisenberg (1983), as interpretações atuais sobre a morte constituem parte da herança que as gerações anteriores, as antigas culturas nos legaram.

Faremos então, um pequeno passeio pela história para que possamos entender como foi construída a idéia da morte encontrada nos dias de hoje.

Arqueólogos e antropólogos, através de seus estudos, descobriram que o homem de Neanderthal já se preocupava com seus mortos:

“Não somente o homem de Neanderthal enterra seus mortos, mas às vezes os reúne (gruta das crianças, perto de Menton).” Morin (1997)

Ainda segundo Morin (1997) na pré-história, os mortos dos povos musterenses eram cobertos por pedras, principalmente sobre o rosto e a cabeça, tanto para proteger o cadáver dos animais, quanto para evitar que retornassem ao mundo dos vivos. Mais tarde, eram depositados alimentos e as armas do morto sobre a sepultura de pedras e o esqueleto era pintado com uma substância vermelha.

“O não abandono dos mortos implica a sobrevivência deles. Não existe relato de praticamente nenhum grupo arcaico que abandone seus mortos ou que os abandone sem ritos.” Morin (1997)

Ainda hoje, nos planaltos de Madagascar, durante toda a vida, os kiboris constróem uma casa de alvenaria, lugar onde seu corpo permanecerá após a morte.

Segundo Kastenbaum e Aisenberg (1983), os egípcios da Antigüidade, em sua sociedade bastante desenvolvida do ponto de vista intelectual e tecnológico, consideravam a morte como uma ocorrência dentro da esfera de ação. Eles possuíam um sistema que tinha como objetivo, ensinar cada indivíduo a pensar, sentir e agir em relação à morte.

Os autores seguem dizendo que os malaios, por viverem em um sistema comunitário intenso, apreciavam a morte de um componente, como uma perda do próprio grupo. Desta feita, um trabalho de lamentação coletiva diante da morte era necessário aos sobreviventes. Ademais, a morte era tida não como um evento súbito, mas sim como um processo a ser vivido por toda a comunidade.

Segundo Áries (1977), na Vulgata, o livro da Sabedoria, após a morte, o justo irá para o Paraíso. As versões nórdicas do livro da Sabedoria rejeitaram a idéia de Paraíso descritas no livro original pois, segundo os tradutores, os nórdicos não esperam as mesmas delícias que os orientais, após a morte. Isso porque os orientais descrevem que o Paraíso tem “a frescura da sombra”, enquanto os nórdicos preferem “o calor do sol”. Estas curiosidades nos mostram como o ser humano deseja, ao menos após a morte, obter o conforto que não conseguiu em vida.

Já o budismo, através da sua mitologia, busca afirmar a inevitabilidade da morte. A doutrina budista nos conta a “Parábola do Grão de Mostarda”: uma mulher com o filho morto nos braços, procura Buda e suplica que o faça reviver. Buda pede à mulher que consiga alguns grãos de mostarda para fazê-lo reviver. No entanto, a mulher deveria conseguir estes grãos em uma casa onde nunca houvesse ocorrido a morte de alguém. Obviamente esta casa não foi encontrada e a mulher compreendeu que teria que contar sempre com a morte.

Na mitologia hindu, a morte é encarada como uma válvula de escape para o controle demográfico. Quando a “Mãe-Terra”, torna-se sobrecarregada de pessoas vivas, ela apela ao deus Brahma que envia, então, a “mulher de vermelho” (que representa a morte na mitologia ocidental) para levar pessoas, aliviando assim, os recursos naturais e a sobrecarga populacional da “Mãe-Terra”.

Segundo Mircea Elíade (1987) os fino-úgricos (povos da região da Península de Kola e da Sibéria Ocidental), têm sua religiosidade profundamente vinculada ao xamanismo. Os mortos destes povos eram enterrados em covas familiares, onde os que morreram há mais tempo, recebiam os “recém mortos”. Assim, as famílias eram constituídas tanto pelos vivos quanto pelos mortos.

Esses exemplos nos trazem uma idéia de continuidade em relação à morte, não sendo a mesma, considerada como um fim em si. Havia uma certa tentativa de controle mágico sobre a morte, o que facilitava sua integração psicológica, não havendo portanto, uma cisão abrupta entre vida e morte. Isso sem dúvida aproximava o homem da morte com menos terror.

Apesar da familiaridade com a morte, os Antigos de Constantinopla mantinham os cemitérios afastados das cidades e das vilas. Os cultos e honrarias que prestavam aos mortos, tinham como objetivo mante-los afastados, de modo que não “voltassem” para perturbar os vivos.

Por outro lado, na Idade Média, os cemitérios cristãos localizavam-se no interior e ao redor das igrejas e a palavra cemitério significava também “lugar onde se deixa de enterrar”. Daí, eram tão comuns as valas cheias de ossadas sobrepostas e expostas ao redor das igrejas.

A Idade Média foi um momento de crise social intensa, que acabou por marcar uma mudança radical na maneira do homem lidar com a morte. Kastenbaum e Aisenberg (1983) nos relatam que a sociedade do século catorze foi assolada pela peste, pela fome, pelas cruzadas, pela inquisição; uma série de eventos provocadores da morte em massa. A total falta de controle sobre os eventos sociais, teve seu reflexo também na morte, que não podia mais ser controlada magicamente como em tempos anteriores. Ao contrário, a morte passou a viver lado a lado com o homem como uma constante ameaça a perseguir e pegar a todos de surpresa.

Esse descontrole, traz à consciência do homem desta época, o temor da morte. A partir daí, uma série de conteúdos negativos começam a ser associados à morte: conteúdos perversos, macabros, bem como torturas e flagelos passam a se relacionar com a morte, provocando um total estranhamento do homem diante deste evento tão perturbador. A morte se personifica como forma do homem tentar entender com quem está lidando, e uma série de imagens artísticas se consagram como verdadeiros símbolos da morte, atravessando o tempo até os dias de hoje.

Kübler-Ross (1997) descreve que são cada vez mais intensas e velozes as mudanças sociais, expressas pelos avanços tecnológicos. O homem tem se tornado cada vez mais individualista, preocupando-se menos com os problemas da comunidade. Essas mudanças tem seu impacto na maneira com a qual o homem lida com há morte nos dias atuais.

O homem da atualidade convive com a idéia de que uma bomba pode cair do céu a qualquer momento. Não é de se surpreender portanto que o homem, diante de tanto descontrole sobre a vida, tente se defender psiquicamente, de forma cada vez mais intensa contra a morte. "Diminuindo a cada dia sua capacidade de defesa física, atuam de várias maneiras suas defesas psicológicas" Kübler-Ross (1997)

Ao mesmo tempo, essas atrocidades seriam, segundo ponto de vista de Mannoni, (1995), verdadeiras pulsões de destruição; a dimensão visível da pulsão de morte.

Mannoni (1995), citando Áries, conta que a morte revelou sua correlação com a vida em diversos momentos históricos. As pessoas podiam escolher onde iriam morrer; longe ou perto de tais pessoas, em seu lugar de origem; deixando mensagens a seus descendentes.

A possibilidade de escolha deu lugar a uma crescente perda da dignidade ao morrer, como nos afirma Kübler-Ross (1997): "...já vão longe os dias em que era permitido a um homem morrer em paz e dignamente em seu próprio lar."

Para Mannoni, nos dias atuais, 70% dos pacientes morrem nos hospitais, enquanto no século passado, 90% morriam em casa, perto de seus familiares. Isto ocorre porque, nas sociedades ocidentais o moribundo é, geralmente, afastado de seu círculo familiar.

“O médico não aceita que seu paciente morra e, se entrar no campo em que se confessa a impotência médica, a tentação de chamar a ambulância (para se livrar do “caso”) virá antes da idéia de acompanhar o paciente em sua casa, até o fim da vida.” Mannoni (1995)

A morte natural deu lugar à morte monitorada e às tentativas de reanimação. Muitas vezes, o paciente nem é consultado quanto ao que deseja que se tente para aliviá-lo. A medicalização da morte e os cuidados paliativos, não raro, servem apenas para prolongar o sofrimento do paciente e de sua família. É muito importante que as equipes médicas aprendam a distinguir cuidados paliativos e conforto ao paciente que está morrendo, de um simples prolongamento da vida.

Outro aspecto comportamental do ser humano em relação à morte é que antigamente, preferia-se morrer lentamente, perto da família, onde o moribundo tinha a oportunidade de se despedir. Atualmente, não é raro se ouvir dizer que é preferível uma morte instantânea, que o longo sofrimento causado por uma doença.

Entretanto, segundo Kovács (1997) contrariando o senso comum, o tempo da doença, justamente ajuda a assimilar a idéia de morte, e a conseguir tomar decisões concretas, como a adoção dos filhos ou a resolução de desentendimentos.

Segundo Bromberg (1994) nossa cultura não incorpora a morte como parte da vida, mas sim como castigo ou punição.

O HOMEM DIANTE DA PRÓPRIA MORTE / O HOMEM DIANTE DA MORTE DO OUTRO

Desde muito cedo, ainda bebês, quando passamos a distinguir nosso próprio corpo do corpo da mãe, somos obrigados a aprender a nos separar de quem ou daquilo que amamos. A princípio, convivemos com separações temporárias, como por exemplo, a mudança de escola. Mas chega uma hora, que acontece a nossa primeira perda definitiva: alguém que nos é muito querido, um dia, se vai para sempre. É justamente esse “para sempre” que mais nos incomoda.

Porém, quanto mais conscientes estivermos de nossas mortes diárias, mais nos preparamos para o momento da grande perda de tudo que colecionamos e nutrimos durante a vida: desde toda a bagagem intelectual, todos os relacionamentos afetivos, até o corpo físico.

Com o distanciamento cada vez maior do homem em relação à morte, cria-se um tabu, como se fosse desaconselhável ou até mesmo proibido falar sobre este tema.

Segundo Bromberg (1994) “como aprendemos em nossa cultura, evitamos a dor, evitamos a perda e fugimos da morte, ou pensamos fugir dela...”

Esse quadro atual nos revela a dimensão da cisão que o homem tem feito entre vida e morte, tentando se afastar ao máximo da idéia da morte, considerando sempre que é o outro que vai morrer e não ele. Nos lançamos então à questão da angústia e do medo em relação à morte.

Uma das limitações básicas do homem é a limitação do tempo. Segundo Torres (1983): "...o tempo gera angústia, pois do ponto de vista temporal, o grande limitador chama-se morte..."

A Psicanálise Existencial, apontada por Torres (1983) revela a dimensão da angústia da morte: "A angústia mesma nos revela que a morte e o nada se opõe à tendência mais profunda e mais inevitável do nosso ser", que seria a afirmação do si mesmo.

Mannoni (1995) busca em Freud, palavras que falem da angústia do homem diante da morte: "... Freud a situa ou na reação a uma ameaça exterior, ou como na melancolia, ao desenrolar de um processo interno. Trata-se sempre, porém, de um processo que se passa entre o eu e a severidade do supereu."

Segundo Kastenbaum e Aisenberg (1983) o ser humano lida com duas concepções em relação à morte: a morte do outro, da qual todos nós temos consciência, embora esteja relacionada ao medo do abandono; e a concepção da própria morte, a consciência da finitude, na qual evitamos pensar pois, para isto, temos que encarar o desconhecido.

É a angústia gerada ao entrar em contato com a fatalidade da morte, que faz com que o ser humano mobilize-se a vencê-la, acionando para este fim, diversos mecanismos de defesa, expressos através de fantasias inconscientes sobre a morte. Muito comum é a fantasia de existir vida após a morte; de existir um mundo paradisíaco, regado pelo princípio do prazer e onde não existe sofrimento; de existir a possibilidade de volta ao útero materno, uma espécie de parto ao contrário, onde não existem desejos e necessidades. Ao contrário dessas fantasias prazerosas, existem aquelas que provocam temor. O indivíduo pode relacionar a morte com o inferno. São fantasias persecutórias que têm a ver com sentimentos de culpa e remorso. Além disso, existem identificações projetivas com figuras diabólicas, relacionando a morte com um ser aterrorizante, com face de caveira, interligado a pavores de aniquilamento, desintegração e dissolução.

O homem é o único animal que tem consciência de sua própria morte. Segundo Kovács (1998): "O medo é a resposta mais comum diante da morte. O medo de morrer é universal e atinge todos os seres humanos, independente da idade, sexo, nível sócio-econômico e credo religioso."

Para a Psicanálise Existencial enunciada por Torres, (1983): "... o medo da morte é o medo básico e ao mesmo tempo fonte de todas as nossas realizações: tudo aquilo que fazemos é para transcender a morte.”

Complementa esse pensamento afirmando que "todas as etapas do desenvolvimento são na verdade formas de protesto universal contra o acidente da morte."

Segundo Freud (1917) ninguém crê em sua própria morte. Inconscientemente, estamos convencidos de nossa própria imortalidade. “Nosso hábito é dar ênfase à causação fortuita da morte – acidente, doença, idade avançada; desta forma, traímos um esforço para reduzir a morte de uma necessidade para um fato fortuito.”

fonte: http://www.brasilescola.com
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segunda-feira, 25 de março de 2013

Velório - Elaborando um cerimonial

Como deve ser conduzido um velório, qual a finalidade deste momento, pode haver elaboração, dramatização, quais as possibilidades dentro de um ato que marque aos familiares a ponto de tornar a empresa organizadora inesquecível aos presentes.
O velório tem como função básica o inicio da elaboração do luto, dentro do ponto de vista psicológico; também para possibilitar a despedida de amigos e familiares que não tiveram a oportunidade de visitar o falecido quando de sua doença ou por motivos de morte súbita, mas o principal objetivo é confortar a família por este momento de consternação.
Desta forma a família necessita extravasar esta dor, raiva entre outros sentimentos que neste momento aflora, mas qual a melhor maneira para fazer isso, para uns é através do choro, para outros através do silencio, há aqueles que através do riso, depende de cada pessoa.
E como podemos contribuir para que estes sentimentos possam ser libertados e facilitar esta elaboração do luto.
Através dos cerimoniais de despedida! Podemos criar um roteiro nas funerárias onde serão coletados os dados da pessoa falecida para poder identificar em que tipo de cerimonial este falecido e sua família mais se enquadram. Para que não se execute um ritual onde a doutrina católica, por exemplo, seja aplicada para um protestante. Mas alem das questões de cunho religioso temos um universo de possibilidades para utilizar para homenagear o falecido e confortar a família.
Quem não gosta de ouvir falar bem de um filho, cônjuge, irmãos, pais, amigos, pois desta forma em nosso intimo, pensamos que também somos boas pessoas, por sermos próximo a esta que esta sendo elogiado, que contribuímos de alguma forma para que esta pessoa se tornasse alguém admirável.
Necessitamos após colher os dados, saber quem pode ter algo a dizer sobre esta pessoa, colegas de trabalho, companheiros de clube, amigos de escola, familiares, sacerdote e os mais próximos como filhos, genros/noras, afilhados, irmãos e em alguns casos até o cônjuge, mesmo que este momento seja muito dedicado a confortar filhos, cônjuge e pais, pode ser disponibilizado a estes momentos para falar do seu ente.
Importantíssimo é ter um roteiro pré-estabelecido para auxiliar as pessoas que iram se pronunciar, tendo em vista que muitos não têm o habito de falar em publico, estão sofrendo pela dor da perda, podem ser inconvenientes buscando contar estórias engraçadas que pode constranger a família.
Dentro deste cerimonial, deve estar previsto desde a chegada do corpo para velório, onde a urna é carregada por membros da família desde o veículo até a sala velatória, como uma demonstração de horária, onde são convidados seis amigos para conduzir a urna, não sendo feito de forma com que se entrega a geladeira na casa do cliente com dois funcionários quase morrendo para carregar o caixão. É necessário mostrar que apenas seis pessoas terão a honra de conduzir a urna até a sala de velório.
Com base nas informações obtidas nos questionamentos a família, será possível fazer alguns contatos e buscar que pessoas ligadas ao falecido e a sua família tenham acesso ao velório, tornando estes um ato social desta comunidade, já buscando verificar a disponibilidade de pessoas chaves para se pronunciarem, colocando a disposição o pessoal do cerimonial da empresa para auxiliar nas linhas gerais do pronunciamento.
Atualmente, os velórios vêm diminuindo de tempo, dificultando a venda de serviços como Tanatopraxia, urnas funerárias e arranjos florais, pois o argumento da família é, mas já vamos sepultar hoje mesmo, pode ser qualquer “caixão”, desta forma questionamos o porquê isso ocorre, será por falta de amor ao falecido, falta de tempo das pessoas homenagearem quem gostam, ou será por falta de atrativos no velório?
Afirmo que por falta de atrativo. Não que com isso tenhamos que contratar malabaristas, palhaços para entreter velórios, mas podemos criar rotinas mostrando que estamos à disposição e efetivamente trabalhando durante todo o período desde a nossa contratação até após o sepultamento.
1 - Inicio da cerimônia com a chegada do corpo onde a urna é conduzida por amigos mais próximos até a sala velatória;
2 – Leitura de algum poema ou oração quando da abertura da urna;
3- Faltando três horas mais ou menos para o sepultamento iniciam-se os pronunciamentos, na ordem dos mais distantes aos mais próximos, onde todos foram informados do tempo médio dos discursos, colocação de som ambiental mecânica ou ao vivo, pré-selecionada conforme gosto do falecido e da família.
Importante comunicar a sociedade que haverá pronunciamentos a partir de certo horário, desta forma inicia-se um novo habito, das pessoas chegarem ao velório cerca de três horas e não 15 minutos antes do sepultamento.
4 – O sacerdote se apresenta na capela cerca de 30 minutos antes do horário marcado para o sepultamento para os procedimentos atinentes, mas com diferenciais previamente combinados, onde o nome do cônjuge, filhos, netos e pais já foram informados pela empresa, assim como o que fazia o falecido, onde trabalhou o que de bom fez para a sociedade.
Para outras oportunidades deixarei os seguintes tópicos:
5 – A condução da última despedia, que pode se dizer que é o clímax do velório;
6 – Fechamento da urna funerária;
7 – Condução da urna entre a capela e o local de sepultamento;
8 – Introdução da urna no jazigo;
9 – Agradecimento da presença em nome da família;
10 - Entrega de livro de condolências a família;
11 – Sétimo dia de falecimento, oportunidade a ser explorada;
12 – Anúncios, comunicados e homenagens póstumas, um marketing não explorado pelas empresas funerárias.
Não se trata de mega produção, havendo um planejamento, esta execução se dará de forma normal, basta saber a quem atender como atender e porque atender. Dois ou três modelos distintos de cerimonial basta para uma empresa.
Um modelo emotivo, outro pomposo, outro mais sofisticado.
Este é o momento que a empresa funerária pode entrar para sempre no coração da comunidade, mostrando que vender caixão qualquer um pode, mas prestar assistência a família poucas tem capacidade.

fonte: http://paulocoelho-consultoria.blogspot.com.br
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sábado, 23 de março de 2013

TRE-DF - Requerimento de auxílio funeral



1 – Para requerer tal benefício, o dependente em questão deverá estar devidamente cadastrado no TRE-SAÚDE,
na data do óbito.
2 – Anexar cópia autenticada da Certidão de Óbito.
3 – Preenchimento do pedido de exclusão com devolução das carteiras do TRE-Saúde e UNIMED do
dependente.

TRE-DF - Requerimento de auxílio funeral
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Auxílio Funeral a Servidor em Atividade ou Aposentado

Auxílio Funeral a Servidor em Atividade ou Aposentado pelo GDF

É o benefício concedido por motivo de falecimento do servidor em atividade ou aposentado.
O interessado preencherá formulário próprio e o protocolizará anexando a Nota Fiscal original referente às despesas com o funeral e cópia da Certidão de Óbito, bem como cópia do CPF – Cadastro de Pessoa Física e do RG – Registro Geral do solicitante.
O valor do auxílio-funeral corresponde à remuneração ou provento do servidor, referente a um mês.
Legislação:
Lei nº 8.112, de 11/12/1990


Auxílio-Funeral

1. Quem poderá requerer o benefício? 
R. O auxílio-funeral poderá ser requerido pela família do servidor, ou por terceiro que tenha custeado as despesas fúnebres. 

2. Como deverá ser comprovado as despesas efetuadas com o funeral do servidor para percepção do benefício? 
R. A pessoa da família, ou o terceiro, que houver custeado o funeral, requererá o pagamento do benefício mediante apresentação de seus dados pessoais, bem como da Nota Fiscal emitida em seu nome pelo prestador dos serviços fúnebres. 

3. Qual o valor do benefício? 
R. O auxílio-funeral será pago em valor equivalente a um mês da remuneração ou provento para a pessoa da família que houver custeado o funeral. 

4. O benefício poderá ser pago a pessoa não qualificada como família do servidor falecido? 
R. Sim. A pessoa não considerada como família do servidor que tiver custeado as despesas fúnebres poderá ser indenizada por estas despesas, até o limite equivalente a um mês da remuneração do ex-servidor. 

5. Quem pode ser considerado família do servidor? 
R. Considera-se família do servidor para percepção do benefício, o cônjuge, os filhos, a companheira (o) que comprove união estável, como também qualquer pessoa que viva sob a sua dependência econômica e constem dos registros funcionais. 

6. A família de servidor ocupante exclusivamente de cargo em comissão poderá perceber o benefício? 
R. Não. A família de servidor ocupante exclusivamente de cargo em comissão não receberá o benefício por ocasião de seu falecimento.

Dúvidas:
http://www.educacaointegral.df.gov.br/300/30001007.asp?ttCD_CHAVE=5405

Ou entre em contato conosco para maiores informações e esclarecimentos:
(61) 8207-2044 - 8473-9468 - 9938-7206 - 9152-2072 - Atendimento sem compromisso.
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quarta-feira, 20 de março de 2013

Mortos sepultados no cemitério de Fão com direito a página na Internet

No site fao.cemiteriosonline.com, há ainda um formulário para dar conta à Junta de Freguesia de um falecimento e informações sobre todas as pessoas que ali estão sepultadas, desde a data da morte até ao número das respetivas sepulturas.

Em destaque, figuram as mais recentes inumações e as pessoas cujos aniversários de falecimento se comemoram.

"Esta é, sobretudo, uma forma de chegar às pessoas que estão longe e que, deste modo, têm uma forma rápida de homenagear os seus entes queridos, deixando uma mensagem de pesar ou um ramo virtual de flores pelo seu falecimento", explicou à Lusa o presidente da Junta de Fão.

Segundo Luís Peixoto, com este site, "quem está longe também recebe notícia, na hora, do falecimento" de uma qualquer pessoa da freguesia.

"No fundo, o site possibilita uma visita ao nosso cemitério, esteja o visitante em que parte do mundo estiver", acrescentou.

As mensagens de condolências podem ser "postadas" por qualquer pessoa, mas os textos, os vídeos e as fotografias da vida do defunto exigem uma palavra-passe, facultada aos proprietários de cada sepultura.

Em causa está a adesão da Junta de Fão ao site, que já conta com 35 freguesias de todo o país.

A maioria das juntas aderentes (20) é do Norte, havendo também 14 do Vale do Tejo e uma (Aldeia das Dez) das Beiras.


Data de Publicação:  25/2/2013    Fonte: http://sicnoticias.sapo.pt
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segunda-feira, 18 de março de 2013

AUXÍLIO FUNERAL - Estado de São Paulo

GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO
SECRETARIA DA FAZENDA

Auxílio Funeral
 
É o Benefício assistencial concedido ao cônjuge, companheiro ou companheira ou, na sua falta, à pessoa que provar ter feito despesas em virtude do falecimento de funcionário ativo.

Dispositivo Legal
  • Artigo 168 da Lei nº. 10.261, de 28 de outubro de 1968, com redação dada pelo artigo 6º da Lei Complementar nº. 1.012, de 5 de julho de 2007 e Lei Complementar nº1.123, de 1º de julho de 2010.
  • Artigo 51 da Lei Complementar nº. 207, de 5 de janeiro de 1979, com redação dada pelo artigo 7º da Lei Complementar nº. 1.012, de 5 de julho de 2007 e Lei Complementar nº1.123, de 1º de julho de 2010.
Critérios para Pagamento
  • O valor do Auxílio Funeral corresponderá a 1(um) mês de remuneração.
  • O auxílio funeral será pago, a título de benefício assistencial no valor de 1(um) mês de remuneração, ao cônjuge do servidor ativo falecido, ou procurador legalmente habilitado.
  • Na falta do cônjuge, o auxílio funeral será pago ao companheiro (a) que comprove essa condição através de no mínimo 3 (três) documentos de que trata o artigo 20, do Decreto nº 52.859/2008, cujo valor corresponderá a 1(um) mês de remuneração.
  • Na falta de cônjuge e companheiro (a) o auxílio funeral será pago a quem comprovar, com nota fiscal em seu nome, a despesa do funeral, cujo valor corresponderá ao da referida nota, até o limite de 1 (um) mês de remuneração do servidor falecido.
  • No caso de integrantes da carreira da Policial Civil ou de Agente de Segurança Penitenciária ou de Agente de Escolta e Vigilância Penitenciária, se ficar comprovado, por meio de competente apuração, que o óbito decorreu de lesões recebidas no exercício de suas funções, o benefício será acrescido do valor correspondente a mais 1 (um) mês da respectiva remuneração, cujo pagamento será efetivado mediante apresentação de alvará judicial.
  • O pagamento do auxílio funeral, no caso em que as despesas tenham sido custeadas por terceiros, em virtude de contratação de planos funerários, somente será efetivado mediante a apresentação de alvará judicial.
Como Solicitar ?
Em se tratando de servidores pertencentes às Secretarias, encaminhar à Divisão Seccional de Despesa/DSD requerimento e cópias autenticadas dos seguintes documentos:
  • Requerimento conforme o modelo;
  • Cópia da certidão de óbito;
  • Comprovante de despesas em nome do(a) requerente(a) (Nota Fiscal/Nota de Serviços constando o CNPJ), será aceita cópia do comprovante de despesas somente com a apresentação do original para cotejo, ou Alvará Judicial – documento original;
  • Cópia do CPF e RG (requerente);
  • Certidão de casamento atualizada (quando requerido pelo cônjuge).
  • Comprovante de conta bancária (cópia do cartão, comprovante bancário ou declaração fornecida pelo respectivo Banco).
Onde Solicitar ?
UnidadesEndereçoCódigo da áreaTelefones
DSD / 01
CAPITAL
Av. Rangel Pestana, 300 - 13º Andar - Centro
São Paulo/SP - CEP: 01017-911
dsd01@fazenda.sp.gov.br
113243 - 3742
3243 - 3506
3243 - 4744
DSD / 02
CAPITAL
Av. Rangel Pestana, 300 - 13º Andar - Centro
São Paulo/SP - CEP: 01017-911
dsd02@fazenda.sp.gov.br
113243 - 3513
3243 - 2525
DSD / 03
SANTOS
R. Frei Gaspar, 3 - 2º andar
Prédio da Bolsa Oficial de Café, Centro
Santos/SP - CEP: 11010-091
dsd03@fazenda.sp.gov.br
133219 - 2875
3219 - 3721
3219 - 3853
DSD/04
TAUBATÉ
Travessa Rochi Antônio Bonafe, 50 - Jardim Sandra Maria
Taubaté/SP - CEP: 12081-020
dsd04@fazenda.sp.gov.br
123608-2000
DSD / 05
SOROCABA
Estrada da Vossoroca, 350 – Bairro da Vossoroca
Sorocaba/SP - CEP: 18052-572
dsd05@fazenda.sp.gov.br
153224 - 9875
DSD / 06
CAMPINAS
Av. Dr. Alberto Sarmento, 4 - 7º Andar
Campinas/SP - CEP: 13070-901
dsd06@fazenda.sp.gov.br
193743 - 5241
3743 - 5262
3743 - 5300
DSD / 07
RIBEIRãO PRETO
Av. Presidente Kennedy, 1550
CEP: 14096 - 350
Bairro Ribeirânia ( ao lado do Novo Shopping )
Ribeirão Preto/SP - CEP: 14096-350
dsd07@fazenda.sp.gov.br
163965 - 9300
3965 - 9320
DSD / 08
BAURU
R. Afonso Pena, 4-50 - 1º Andar - Jd. Bela Vista
Bauru/SP - CEP: 17060-250
dsd08@fazenda.sp.gov.br
143102 - 4101
3102 - 4100
3102 - 4130
DSD / 09
S. JOSé DO RIO PRETO
Av. Brigadeiro Faria Lima, 5715 – 2º andar
São José do Rio Preto/SP - CEP: 15090-000
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173201 - 7869
3201 - 7859
3201 - 7861 
DSD/10
ARAçATUBA
R. São Paulo, 510 - 4º Andar - Vila Mendonça
Araçatuba/SP - CEP: 16015-910
dsd10@fazenda.sp.gov.br 
183607-2600
DSD / 11
PRESIDENTE PRUDENTE
Rua Siqueira Campos, 36 - 3º Andar - Bosque
Presidente Prudente/SP - CEP: 19010-060
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183226-0645 3226-0557 3226-0643
Fax 3226-0658
DSD / 12
MARÍLIA
R. 04 de Abril, 235 - Centro
Marília/SP - CEP: 17500-010
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143433 - 6838
3433 - 0526
3433 - 6655
DSD / 13
CAPITAL
Av. Rangel Pestana, 300 - 13º Andar - Centro
São Paulo/SP - CEP: 01017-911
dsd13@fazenda.sp.gov.br
113242 - 1976
3243 - 3684
DSD / 14
ARARAQUARA
Av. Espanha, 188 - 4º Andar
Araraquara/SP - CEP: 14801-130
dsd14@fazenda.sp.gov.br
163322 - 0018
Ramal 120 a 125
3332 - 1829
DSD / 15
CAPITAL
Av. Rangel Pestana, 300 - 13º Andar - Centro
São Paulo/SP - CEP: 01017-911
dsd15@fazenda.sp.gov.br
113243 - 3838

fonte: https://www.fazenda.sp.gov.br/folha/nova_folha/funeral.asp#p1

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sábado, 16 de março de 2013

Enterro ecológico: cremação e enterro ficam ambientalmente corretos


Redação do Site Inovação Tecnológica - 02/07/2010

Enterro ecológico: cremação e enterro ficam ambientalmente corretos
Eternamente verde: as pessoas que se preocupam com o meio ambiente durante a vida brevemente poderão continuar sendo "verdes" também depois da morte.[Imagem: ExplicitImplicity/Wikimedia]
Eternamente verde
As pessoas que se preocupam com o meio ambiente durante a vida brevemente poderão continuar sendo "verdes" também depois da morte.
Engenheiros europeus desenvolveram dois métodos inusitados de eliminação do corpo: o primeiro é um método de cremação de baixa temperatura, e o segundo é um método mais ecológico do que o tradicional enterro, transformando rapidamente o corpo em uma espécie de adubo.
As duas técnicas foram publicadas nesta semana na revista daAmerican Chemical Society, dos Estados Unidos.


Preocupações fúnebres
A editora da revista, Sarah Everts, comenta o artigo, afirmando que as pessoas ambientalmente conscientes têm várias preocupações sobre a cremação e as práticas do enterro.
A alta temperatura da cremação queima muito combustível e emite dióxido de carbono na atmosfera, o principal gás de efeito estufa. A cremação também libera no ar o mercúrio das obturações dentárias do finado.
Outros, prossegue Everts, temem que o formaldeído e outras substâncias tóxicas que as funerárias usam para preparar os corpos para o enterro possam "acabar contaminando o ambiente ao redor dos cemitérios" (sic).
Cremação de baixa temperatura
As novas técnicas já estão sendo lançadas empresarialmente na Europa e nos Estados Unidos.
A cremação de baixa temperatura substitui a queima do combustível e o calor por uma substância alcalina altamente corrosiva, que literalmente dilui o corpo.
Como a temperatura utilizada neste novo processo é 80 por cento menor do que a temperatura da cremação padrão, o processo usa menos energia e produz menos emissões de dióxido de carbono.
Compostagem póstuma
O outro método, que substitui o enterro tradicional, faz uma espécie de compostagem do cadáver. O processo começa com o congelamento do corpo em nitrogênio líquido, quebrando-o em pedaços menores.
A seguir, os restos são secos por um processo chamado liofilização, por meio do qual a água congelada sublima-se, passando diretamente da fase sólida para gasosa.
Finalmente, o que sobrou é colocado dentro de um caixão biodegradável para o enterro, e o ambientalista liofilizado pode descansar duplamente em paz - consigo e com o meio ambiente.
Postado por Raul Carlos às 17:56 Nenhum comentário:
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Enterro ecológico propõe transformar corpo em "terra fértil"


Empresa propõe método que, segundo ela, é mais ecológico que o enterro tradicional e que a cremação Foto: Divulgação
Empresa propõe método que, segundo ela, é mais ecológico que o enterro tradicional e que a cremação
Foto: Divulgação
A empresa sueca Promessa Organic S.A. propõe uma nova forma de cuidar dos restos mortais de um ente querido. A empresa organiza enterros ecológicos que preparam o corpo para um processo de decomposição biológica e natural. Segundo a corporação, o enterro ecológico foi criado sob uma perspectiva ética, moral, ambiental e técnica.
A empresa afirma que o enterro tradicional se transforma em um problema de saúde pública nas grandes cidades e pode causar a eutrofização (problema gerado pelo excesso de nutrientes em lagos e rios). A cremação também não seria uma alternativa interessante ao ambiente, por causa da emissão de gases. O maior problema desta, segundo a organização, está no mercúrio. Na Suécia, por exemplo, as cremações são responsáveis por um terço das emissões de mercúrio, segundo estimativa do governo do país.
Como funciona
O método sueco consiste basicamente em seis passos (clique na aba "fotos" acima para entender melhor). Primeiro, o corpo deve ser mantido conservado a uma temperatura de -18°C sem uso de produtos químicos. Depois, ele é imerso em nitrogênio líquido, a uma temperatura de aproximadamente -196°C. No terceiro passo, o corpo passa por um aparelho que cria uma vibração. Como estão congelados e muito frágeis, os restos mortais viram pó, se convertendo em partículas milimétricas.
O pó passa, então, por um separador de metais, que vai retirar o mercúrio e outros metais. Após isso, os restos mortais são colocados em um caixão feito de amido de milho. No último passo, o caixão é enterrado superficialmente e, entre seis e 12 meses, tudo se transforma em terra.
A empresa afirma que, se for do desejo da pessoa, pode ser inclusive plantada uma árvore junto ao caixão no final do processo.
"O enterro ecológico reduz o impacto em alguns dos nossos recursos naturais mais importantes: a água, o ar e a terra", diz Susanne Wiigh-Mäsak, biológa e chefe da empresa, em um comunicado no site da corporação. "O mesmo oferece um conhecimento mais profundo sobre o ecossistema, assim como uma maior compreensão e respeito pela vida na Terra", afirma.
Redação Terra

Postado por Raul Carlos às 17:41 Nenhum comentário:
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Você gostaria de ter seu corpo transformado em líquido quando morrer?




Saiba qual forma de enterro é mais ecológica: tradicional, cremação, liquefação ou congelamento

por New Scientist
Editora Globo
Máquina que liquefaz o corpo da Resomation
O que você gostaria que fosse feito com seu corpo quando morresse? Enterro tradicional e cremação são coisas do passado. As novas formas de lidar com o corpo morto visam causar o menor impacto possível no ambiente. Uma das novas opções é transformar a matéria em líquido, a outra, é secar o corpo e remover os poluentes.

A técnica de hidrólise alcalina, desenvolvida pela empresa Resomation do Reino Unido, dissolve o corpo por meio de aquecimento em uma câmara com água e hidróxido de potássio. Outra empresa britânica, a Cryomation, congela o corpo a - 196º C em nitrogênio líquido, depois drena o líquido a vácuo e remove partes poluentes, como obturações de mercúrio.

As duas tecnologias podem ser o futuro dos enterros por diminuírem a área necessária para depositar o corpo e reduzirem as emissões de gases do efeito estufa. Para descobrir se os novos processos anunciados pelas empresas são propaganda ecológica enganosa ou se realmente têm menos impactos que os métodos tradicionais, membros da Organização Holandesa de Pesquisa Científica (TNO) calcularam e compararam a pegada ecológica dos quatro tipos de enterro: tradicional, cremação, liquefação e congelamento.

Os resultados mostraram, que a transformação em líquido é a forma de enterro com menos impactos ambientais. Os pesquisadores viram ainda que, quando os metais presentes no corpo foram retirados nesse processo, tornou-se ambientalmente neutro.

A segunda técnica menos poluente é o congelamento. O enterro tradicional é o processo mais agressivo ao ambiente, cerca de 8 vezes mais que o congelamento. As causas são as grandes porções de solo usadas para os túmulos e as emissões de gases causadores do efeito estufa na produção do material dos jazigos e a manutenção do cemitério.
Postado por Raul Carlos às 17:33 Nenhum comentário:
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quinta-feira, 14 de março de 2013

Óbito em residência. O que fazer???



Procedimentos de acordo com os regulamentos e normas realizados na cidade de Brasília - DF .

Quando ocorrer um óbito em residência, deve-se observar e seguir os procedimentos abaixo:

ÓBITO POR MORTE NATURAL:
Após constatado o falecimento, entrar em contato com a delegacia da Polícia Civil mais próxima de sua residência.

Não mexer no corpo até a perícia chegar ao local, pois serão feitas perícias no intuito de realmente se constatar o óbito por motivos naturais.

Após esta perícia, os agentes liberarão o corpo para as demais providências.

Caso os familiares do falecido(a) tenham contato com algum médico conhecido da família ou até mesmo o médico que atendia o falecido(a), confirme com o mesmo se ele tem disponibilidade para emitir e liberar a Declaração de Óbito.

Caso os familiares do falecido(a) não tenham o médico para fornecer a Declaração de Óbito, deverá ser comunicado aos policias civis que realizarm a perícia para solicitar a remoção do corpo ao IML (Instituto Médico Legal) para exames e necrópsia, afim de descobrir a causa da morte.

* ÓBITO POR MORTE NÃO NATURAL:

Caso o falecimento tenha ocorrido por motivo de quedas, pancadas e se for constatado pelos peritos que o corpo tem marcas, perfurações de qualquer tipo, natureza ou tamanho, o corpo será removido ao IML para as devidas averiguações. Os peritos da Polícia Civil lavrarão o boletim de ocorrência. 

* Dúvidas - Entre em contato conosco, orientaremos e forneceremos sem nenhum custo todas as informações legais para os procedimentos necessários para remoção e documentação. 

  • (61) 8207-2044 / 8473-9468 / 9938-7206 / 9152-2072
Postado por Raul Carlos às 16:16 Nenhum comentário:
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CONSULTORIA ASSISTENCIAL DE LUTO: Pensando na Morte

CONSULTORIA ASSISTENCIAL DE LUTO: Pensando na Morte: Pessoas que insistem em dizer que não pensam na morte, em geral têm uma relação sofrível com esse assunto, tão sofrível que nem se permi...
Postado por Raul Carlos às 15:48 Nenhum comentário:
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Pensando na Morte


Pessoas que insistem em dizer que não pensam na morte, em geral têm uma relação sofrível com esse assunto, tão sofrível que nem se permitem pensar a respeito.


A missão tradicional do médico é aliviar o sofrimento humano; se puder curar, cura; se não puder curar, alivia; se não puder aliviar, consola. Ao pensar na morte, seja a simples idéia da própria morte ou a expectativa mais do que certa de morrer um dia, seja a idéia estimulada pela morte de um ente querido ou mesmo de alguém desconhecido, o ser humano maduro normalmente é tomado por sentimentos e reflexões.
As pessoas que se regozijam em dizer que não pensam na morte, normalmente têm uma relação mais sofrível ainda com esse assunto, tão sofrível que nem se permitem pensar a respeito. Esses pensamentos, ou melhor, os sentimentos determinados por esses pensamentos variam muito entre as diferentes pessoas, também variam muito entre diferentes momentos de uma mesma pessoa. Podem ser sentimentos confusos e dolorosos, serenos e plácidos, raivosos e rancorosos, racionais e lógicos, e assim por diante. Enfim, são sentimentos das mais variadas tonalidades.
Isso tudo pode significar que a morte, em si, pode representar algo totalmente diferente entre as diferentes pessoas, e totalmente diferente em diferentes épocas da vida de uma mesma pessoa.

O Eu diante da Morte De um modo geral, descontando as defesas das reflexões zen, das meditações transcendentais e de toda sorte de subterfúgios do medo e do temor do nada, a idéia da morte nos remete aos sentimentos de perda, portanto, em tese, nos desperta sentimentos dolorosos. Trata-se de uma espécie de dor psíquica, a qual muitas vezes acaba também gerando dores físicas, ou criando uma dinâmica incompreensível para quem a vida continua sorrindo.
Poderíamos dizer que na Depressão, o tema morte está mais presente, seja o medo dela, seja a vontade de que ela aconteça casualmente ou, mais grave, sob a forma de ideação suicida. De qualquer forma, pensa-se na morte e, como não poderia deixar de ser, acompanha sentimentos dolorosos. Essa é uma dor psíquica, naturalmente movida por sentimentos de tristeza, de finitude, de medo, de abandono, de fragilidade e insegurança.
Na espécie humana a dor psíquica diante da morte pode ser considerada fisiológica, mas sua duração, intensidade e resolução vão depender, muito provavelmente, de como a pessoa experimentou a vida. Diz um ditado: “teme mais a morte quem mais temeu a vida”.
Durante a fase de enfrentamento da morte, o paciente é estimulado a profundas reflexões sobre a própria vida; se lhe foi satisfatória sua trajetória de vida, se houve algum desenvolvimento emocional, se pode criar vínculos afetivos fortes e permanentes, se ele pode auxiliar a outros seres humanos. Orientado psicologicamente (cognitivamente) poderá ser possível que, apesar de doloroso, esse momento possa ter um importante e saudável balanço emocional.
Os 5 Estágios da Perspectiva de MorteA reação psíquica determinada pela experiência com a morte, ou mesmo diante de um diagnóstico médico associado com a perspectiva de vir a morres foi descrita porElisabeth Kubler-Ross como tendo cinco estágios (Berkowitz, 2001):
Primeiro Estágio: negação e isolamento A Negação e o Isolamento são mecanismos de defesas temporários do Ego contra a dor psíquica diante da morte. A intensidade e duração desses mecanismos de defesa dependem de como a própria pessoa que sofre e as outras pessoas ao seu redor são capazes de lidar com essa dor. Em geral, a Negação e o Isolamento não persistem por muito tempo.
Segundo Estágio: raiva Por causa da raiva, que surge devido à impossibilidade do Ego manter a Negação e o Isolamento, os relacionamentos se tornam problemáticos e todo o ambiente é hostilizado pela revolta de quem sabe que vai morrer. Junto com a raiva, também surgem sentimentos de revolta, inveja e ressentimento.
Nessa fase, a dor psíquica do enfrentamento da morte se manifesta por atitudes agressivas e de revolta; - porque comigo? A revolta pode assumir proporções quase paranóides; “com tanta gente ruim pra morrer porque eu, eu que sempre fiz o bem, sempre trabalhei e fui honesto”...
Transformar a dor psíquica em agressão é, mais ou menos, o que acontece em crianças com depressão. É importante, nesse estágio, haver compreensão dos demais sobre a angústia transformada em raiva na pessoa que sente interrompidas suas atividades de vida pela doença ou pela morte.
Terceiro Estágio: barganha Havendo deixado de lado a Negação e o Isolamento, “percebendo” que a raiva também não resolveu, a pessoa entra no terceiro estágio; a barganha. A maioria dessas barganhas é feita com Deus e, normalmente, mantidas em segredo.
Como dificilmente a pessoa tem alguma coisa a oferecer a Deus, além de sua vida, e como Este parece estar tomando-a, quer a pessoa queira ou não, as barganhas assumem mais as características de súplicas.
A pessoa implora que Deus aceite sua “oferta” em troca da vida, como por exemplo, sua promessa de uma vida dedicada à igreja, aos pobres, à caridade ... Na realidade, a barganha é uma tentativa de adiamento. Nessa fase o paciente se mantém sereno, reflexivo e dócil (não se pode barganhar com Deus, ao mesmo tempo em que se hostiliza pessoas).
Quarto Estágio: depressão A Depressão aparece quando o paciente toma consciência de sua debilidade física, quando já não consegue negar suas condições de doente, quando as perspectivas da morte são claramente sentidas. Evidentemente, trata-se de uma atitude evolutiva; negar não adiantou, agredir e se revoltar também não, fazer barganhas não resolveu. Surge então um sentimento de grande perda. É o sofrimento e a dor psíquica de quem percebe a realidade nua e crua, como ela é realmente, é a consciência plena de que nascemos e morremos sozinhos. Aqui a depressão assume um quadro clínico mais típico e característico; desânimo, desinteresse, apatia, tristeza, choro, etc.
Quinto Estágio: aceitação
Nesse estágio o paciente já não experimenta o desespero e nem nega sua realidade. Esse é um momento de repouso e serenidade antes da longa viagem.
É claro que interessa, à psiquiatria e à medicina melhorar a qualidade da morte (como sempre tentou fazer em relação à qualidade da vida), que o paciente alcance esse estágio de aceitação em paz, com dignidade e bem estar emocional. Assim ocorrendo, o processo até a morte pôde ser experimentado em clima de serenidade por parte do paciente e, pelo lado dos que ficam, de conforto, compreensão e colaboração para com o paciente.
A Medicina Paliativa O termo "paliativo" tem uma conotação leiga pejorativa que não corresponde, absolutamento, à verdade. Paliativo é a qualidade de aliviar, e é o que mais interessa à pessoa que sofre, portanto, quando se fala Medicina Paliativa não se pretende, de forma alguma, atribuir um sentido pejorativo, minimizado ou frugal ao termo. Devemos ter cuidado quando alguém diz... “esse medicamento é APENAS um paliativo”, com intenção clara em atribuir alguma conotação pejorativa.
No Brasil a Medicina Paliativa ainda caminha a passos lentos mas, no Reino Unido, onde tudo começou, somando-se com a Austrália, USA e Canadá, existem mais de 6.000 centros de Medicina Paliativa, sendo considerada uma especialidade médica e de grande notoriedade.

No Brasil, a atuação da Medicina Paliativa, iniciada em 1983 pela Dra. Míriam Marteleteno Hospital das Clinicas de Porto Alegre, é ainda praticamente desconhecida pelos médicos brasileiros. Os Cuidados Paliativos são tipos especiais de cuidados destinados a proporcionar bem estar, conforto e suporte aos pacientes e seus familiares nas fases finais de uma enfermidade terminal.
Assim, a Medicina Paliativa procura conseguir que os pacientes desfrutem os dias que lhes restam de forma mais consciente possível, livres da dor e com seus sintomas sob controle. Isso tudo é pretendido para que esses pacientes possam viver seus últimos dias com dignidade, em sua casa ou em algum lugar mais parecido possível, rodeados de pessoas que lhes queiram bem. Na realidade, esse tipo de cuidado pode ser realizado em qualquer local onde o paciente se encontra, seja em sua casa, no hospital, em asilos ou instituições semelhantes, etc.
Cuidado Paliativo é uma atenção médica e multiprofissional aos pacientes cuja doença não responde aos tratamentos curativos. Para a Medicina Paliativa é primordial o controle da dor, de outros sintomas igualmente sofríveis e, até, dos problemas sociais, psicológicos e espirituais. Os Cuidados Paliativos são interdisciplinares e se ocupam do paciente, da família e do entorno social do paciente.
Os Cuidados Paliativos não prolongam a vida, nem tampouco aceleram a morte. Eles somente tentam estar presentes e oferecer conhecimentos médicos e psicológicos suficientes para o suporte físico, emocional e espiritual durante a fase terminal e de agonia do paciente, bem como melhorar a maneira de sua família e amigos lidarem com essa questão.
Essa área médica objetiva o alívio, a preparação e, conseqüentemente a melhoria das condições de vida dos pacientes com doenças progressivas e irreversíveis como, por exemplo, crônico-degenerativas, incapacitantes e fatais. Atualmente diz respeito mais aos pacientes com câncer, AIDS, pneumopatias, degenerações neuromotoras, doenças metabólicas, congênitas, Doença de Alzeheimer, Doença de Parkinson, etc, bem como os politraumatizados com lesões irreversíveis.
Uma das maiores dificuldades para a Medicina Paliativa ter desenvoltura próxima à de outras especialidades, pode ser o preconceito universal existente em relação às condutas terminais, mais precisamente, em relação à morte.
A Qualidade da Vida e da Morte Na formação do médico, bem como na formação das especialidades, a morte costuma ser abolida do rol de preocupações clínicas. Dificilmente os médicos perguntam, na anamnese, se o paciente tem medo de morrer, pensa em morrer, pensa em suicídio, ou coisas assim. Aliás, nem sequer é perguntado se o paciente está triste, nem sequer como ele ESTÁ... E isso se deve, provavelmente, à total falta de conhecimento sobre o que fazer com a resposta do paciente.
Quanto mais avança o conhecimento médico em todos os campos (farmacologia; terapêutica, anestesia, cirurgia, transplantes de órgãos, fertilização humana, genética, imunologia, medicina nuclear, recursos diagnósticos, etc...), quanto mais se desenvolvem tecnologias aplicadas à medicina, mais o médico se distancia da morte.
Os protocolos de procedimentos médicos, as normas administrativas da medicina e os rígidos manuais de conduta acabaram por institucionalizar a morte. É comum vermos em livros-texto uma perfeita descrição de determinado quadro clínico, reconhecidamente irreversível e com desfecho fatal, mas nada se fala dos cuidados finais, da atenção familiar e afetiva que o paciente deveria receber nesse momento. Não, fala-se muito em deixá-lo nos centros de terapia intensiva.
É objetivo da Medicina Paliativa é a preocupação com a desinstitucionalização da morte, dando ao paciente a possibilidade de escolher permanecer em casa durante sua agonia. A discussão que pretendemos alimentar é, sobretudo, um protesto contra as condições de vida impostas pela medicina moderna aos doentes terminais, subtraindo deles as opções de um morrer menos sofrível.
Pensamos que, intervir no paciente terminal em centros de terapia intensiva, quando não objetiva exclusivamente minimizar sofrimentos, pode refletir sentimento de onipotência da medicina sobre a vida, sobre a vida física, como se ela fosse considerada o bem supremo e absoluto, acima da liberdade e da dignidade.
O amor pela vida, quando a toma como um fim em si mesma, se transforma em um culto pela vida. A medicina que se preocupa insensivelmente com as “condições vitais”, deixando de lado as “qualidades vitais”, promove implicitamente esse culto idólatra à vida.
Nessas circunstâncias a medicina interfere na fase terminal como se travasse uma luta a todo custo contra a morte e não, como seria preferível, numa luta em defesa do paciente. A maneira de morrer, portanto, não pode ser excluída, absolutamente, do projeto de vida da pessoa. A maneira de morrer também é uma forma de humanizar a vida no seu ocaso, devolvendo-lhe a dignidade perdida.
O Paciente Terminal O grande desenvolvimento da Medicina nas últimas décadas do século XX, assim como as melhorias inegáveis nas condições de vida, elevaram a expectativa de vida de 34 anos, no começo do século XX, até quase 80 anos no começo do século XXI.
Conseqüente ao aumento da perspectiva de vida e ao envelhecimento progressivo das populações, nas últimas décadas está havendo um aumento gradual na prevalência de algumas doenças crônicas e invalidantes.
Os avanços conseguidos no tratamento específico do câncer têm permitido um aumento significativo da sobrevivência e da qualidade de vida desses pacientes. Mesmo assim, estima-se atualmente que 25% das mortes sejam devidas ao câncer.
Por outro lado, sem nenhuma relação com o envelhecimento da população, a AIDS grassou tenazmente em nossa sociedade, demandando fortes medidas sanitárias. Aqui também, apesar dos avanços nessa área, continua grande o número anual de pacientes terminais produzidos por essa doença.
O estado mórbido que chamamos de Doença Terminal se caracteriza por algumas situações clínicas precisamente definidas, as quais se podem relacionar da seguinte forma:
1. Presencia de uma doença em fase avançada, progressiva e incurável.
2. Falta de possibilidades razoáveis de resposta ao tratamento específico.
3. Presença de numerosos problemas ou sintomas intensos, múltiplos, multifatoriais e alternantes.
4. Grande impacto emocional (no paciente e familiares) relacionado à presença ou possibilidade incontestável da morte.
5. Prognóstico de vida inferior a 6 meses.

Os Pacientes Terminais apresentam peculiaridades próprias que o profissional médico deve conhecer. O controle dos sintomas do estado terminal deve ser abordado não só do ponto de vista farmacológico, senão também, do ponto de vista psicológico, social, familiar, espiritual, etc.
Nesses pacientes os sintomas costumam ser devidos a diversos fatores. Podem ser decorrentes da própria doença que levou ao estado terminal, podem ser devidos aos tratamentos médicos fortemente agressivos à saúde, da debilidade física geral ou de causas totalmente alheias à doença grave, entre elas, do estado emocional do paciente.
Seja qual for a origem dos sintomas e do quadro geral que o paciente apresenta, é necessário explicar, da melhor forma possível, sobre o que está ocorrendo e sobre as possíveis questões que possam estar preocupando. Também a família deve estar sempre bem informada, especialmente quando os cuidados estiverem a cargo dela (Sánchez, 2000).
A Família na visão Paliativa De modo geral, exceto as infelizes exceções, o familiar representa mais do que a simples presença de alguém promovendo cuidados ao paciente. O familiar representa alguém que, independente das possibilidades terapêuticas, pode compreender e realizar com carinho difíceis tarefas como, por exemplo, dar banho, às vezes no leito, dar a medicação nas doses e horários certos, preparar e dar uma alimentação adequada, fazer curativos, etc.
É claro que os profissionais contratados para essas tarefas poderão fazê-las melhor, tecnicamente, mas importa muito a maneira e o carinho com que são realizadas. Havendo a qualidade afetiva dos cuidados, outros cuidadores, além da família podem ser envolvidos no Tratamento Paliativo.
Um dos propósitos da Medicina Paliativa é orientar a família para que ela seja um bom suporte de auxílio ao paciente terminal, priorizando sempre as condições necessárias para manter o paciente em casa onde, seguramente, terá uma qualidade de vida melhor. Em casa ele estará cercado de carinho e atenção, o que pode minimizar o seu medo de morrer.
Para a desejável participação familiar plena devem ser identificados, dentro da dinâmica familiar, os eventuais pontos de conflitos, anteriores e posteriores ao diagnóstico da doença.
Antigamente o paciente em fase terminal morria em sua própria casa, lentamente, onde tinha tempo para despedir-se e passar seus últimos momentos com seus familiares. Nossa cultura científica e objetiva por excelência, muitas vezes acaba por deixar pessoas morrerem sozinhas, na assepsia fria dos hospitais e experimentando, como último sentimento, um dos medos mais primitivos do ser humano: a solidão.
Com o desenvolvimento científico morrer tornou-se solitário e desumano. Geralmente o doente, cognominado Doente 620-C ou doente do Box 3-B, é confinado ao seu leito onde aguarda a morte chegar, estando as pessoas seriamente preocupadas com o funcionamento de seus pulmões, secreções, pressão venosa central, traçado eletrocardiográfico, etc.
Diante do paciente terminal, quando a medicina já sabe que a doença venceu a guerra, não cabe mais ao médico a tentativa de cura, muitas vezes extremamente sofrível e estéril, mas assistir, servir, confortar e cuidar. Se pretendermos ajudar alguém nessa fase, seja terapeuticamente, medicamente ou humanamente, deveremos nos informar e nos preparar para lidar com a morte.

Mas sempre tem alguém que já sabe sobre a morte, não precisa saber mais nada, como é comum dizerem sobre qualquer tema da psicologia e da psiquiatria. Ora, todos também sabemos correr. O problema é que, se não treinarmos e aperfeiçoarmos a arte de correr, jamais faremos alguma coisa meritosa com nossa maneira, digamos, “natural” de correr. Portanto, vamos falar da morte para ajudar pessoas que morrem...
Segundo o paradigma cartesiano, segundo ainda os dicionários objetivos, a morte se constitui o oposto da vida. Por isso, torna-se um fenômeno aterrorizante, repulsivo e desconhecido para nossa espécie, que exulta instintivamente a vida. Dor e medo são os sentimentos básicos predominantes nesta relação com a morte.
Mas a morte é um processo biológico natural e necessário. Falar que a morte é o contrário da vida não é correto. A morte é uma condição indispensável à sobrevivência da espécie e, através dela a vida se alimenta e se renova. Desta maneira a morte não seria a negação da vida e sim um artifício da natureza para tornar possível a manutenção da vida.
A sociedade ocidental, basicamente, rejeita a morte procurando constantemente vencê-la e para isso se baseia no seu desenvolvimento científico. A tentativa de vencer ou, no mínimo, contornar a morte é pretendida com certo sucesso pela medicina moderna.
Tomando por base a aspiração natural do ser humano para a vida, considerando ainda que o maior desejo do ser humano é a imortalidade, na maioria das vezes a morte é considerada uma inimiga.
O sonho da permanência eterna ou, no mínimo, muitíssima prolongada, ganhou um importante aliado com os avanços da medicina, com o aumento da expectativa de vida, com a possibilidade de haver cura para todas as doenças, mesmo o câncer ou a Aids.
Enfim, a ciência médica com seus progressos para a melhoria da vida, com seus avanços científico-tecnológicos, com a indiscutível eficiência dos diagnósticos, dos medicamentos, das técnicas cirúrgicas, etc, não tem tido tempo de falar da morte. Não a ciência médica, mas os médicos, embevecidos pelo sucesso na promoção da vida, acabam achando um despropósito dedicar-se a cuidar da morte, único evento decididamente atrelado à vida.
Não se sabe bem porque mas, apesar do sucesso da ciência em prolongar a vida útil do ser humano, em manter jovem por mais tempo as pessoas, em atrasar o envelhecimento, em fazer viver mais de 100 anos, enfim, apesar de todos esses fatores de valorização da vida e da conquista da beleza e jovialidade duradouras, a idéia da morte continua assombrando ainda mais.
Poderíamos perguntar, hipoteticamente, ao ser humano: - “depois de todas essas conquistas da ciência para aumentar o tempo e a qualidade da existência humana, você está satisfeito?” Certamente a resposta é não. E é graças a esse inconformismo com a finitude que o ser humano promove, cada vez mais, sua permanência entre os vivos. Talvez todo esse avanço tenha servido para estimular maior apego ainda à vida.
Enfim, tudo o que possa lembrar a morte, seja a doença grave, a velhice, a decrepitude e até a própria idade é escamoteado. Para a ocultação ser completa, o próprio doente que vai morrer, morre no hospital, longe dos olhos (e do coração). Também os rituais de luto são cada vez mais rápidos e pragmáticos, digamos, mais empresariais e mais clean.
Como se não bastasse o verdadeiro pânico do ser humano diante da morte, ainda somos educados com a personificação da morte representada por um esqueleto coberto com uma capa preta e carregando uma foice afiada na mão, pronta para degolar quem quer que se aproxime. Dificilmente as pessoas entenderão que a morte possa apenas representar uma vida que chegou naturalmente ao fim, uma existência que simplesmente expirou.
A duração máxima da vida humana atualmente é de, aproximadamente, 120 anos. Alguns centros científicos dedicados à pesquisa da longevidade trabalham com uma expectativa de levar a vida humana até os 400 anos.
Hoje se acredita que o processo de envelhecimento, que culmina com a morte, não se dá aleatoriamente, simplesmente como conseqüência natural da degeneração, mas como um processo ativo e geneticamente programado. Este programa estaria impresso nos cromossomos, ou seja, nossas células se regenerariam um número geneticamente definido de vezes, depois do qual morreriam.
O que Podemos Fazer
A dificuldade do ser humano em geral e, particularmente, do profissional de saúde em lidar com a morte pode ser trabalhada e melhorada, com isso, pode melhorar qualidade de vida de todos envolvidos na questão; do próprio paciente, dos familiares, do médico e de toda equipe.
Inicialmente, é claro, o maior investimento deve ser dirigido ao paciente, deve pretender melhorar o conforto e a qualidade de vida de quem agoniza mas, em seguida, como “a morte é para quem fica”, os familiares e os próprios profissionais envolvidos com o morrer cotidiano, devem ser acudidos.
O ser humano, normalmente, recebe alguma preparação antes mesmo de vir ao mundo; o bebê, de uma forma ou de outra, uns mais outros menos, tem sua chegada preparada. Aí então, a criança é preparada para ficar maiorzinha, para entrar na pré-escola, para entrar na escola. Preparam-se, uns mais outros menos, para a adolescência e, na família ou fora dela, para ser jovem, depois adulto. O adulto é preparado, pela própria vida, uns mais outros menos, para a velhice. Mas, raramente alguém é preparado para a morte.
Por isso, primeiramente, o profissional de saúde deve preparar-se para lidar com a morte ele próprio, quando esta pode ser uma ocorrência comum no ambiente de trabalho. Além disso, para poder ajudar os outros, deverá conhecer e estudar a Tanatologia; conhecer a reação psicológica da perda de algo (pessoa, situação etc.), saber identificar o luto normal e o patológico e entender como crianças, adolescentes, adultos e velhos reagem à morte e às perdas da vida.
Notamos a falta de preparo das equipes de saúde quando existe, no ambiente hospitalar, um temor pela morte como se tratasse de um forte potencial de “contágio”. Esse aspecto temerário e despreparado explica a solidão e a frieza das unidades de terapia intensiva, onde, muitas vezes, os doentes terminais morrem sem a chance de dizer uma última palavra aos que amam e sem estes lhes ofereçam qualquer conforto emocional.
Para a formação do médico uteísta, preocupa-se muito em treiná-lo para passar um intracat, a interpretar uma gasometria, um eletrocardiograma ou um exame de fundo-de-olho. Estes são, sem dúvida, requisitos indispensáveis para salvar vidas. Mas, quando tudo isso não for suficiente e o paciente insiste em não reagir, o médico versado nas urgências e emergências não costuma saber mais o que fazer; não sabe segurar a mão agonizante, falar palavras de apoio, conforto e carinho.
É claro que, sendo assim, morrer no hospital é muito mais sofrível, dá muito medo. A quase ausência total de auxílio emocional (espiritual) para aqueles que vão morrer não pode ser justificado pelo apego acadêmico à ciência, pois o cuidado afetivo e espiritual é um direito essencial de todo ser humano. Não é, de forma alguma incompatível, que se ensine técnicas da medicina moderna aos jovens médicos que se formam, simultaneamente aos preceitos milenares do humanismo caridoso e fraterno.
para referir:
Ballone GJ - Lidando com a Morte - in. PsiqWeb, Internet, disponível emwww.psiqweb.med.br, revisto em 2005

Postado por Raul Carlos às 15:47 Nenhum comentário:
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Procedimentos para translado de corpo (cadáver) para outro estado:

Havendo interesse dos familiares do falecido(a) em transladar o corpo para outro estado aonde se ocorre o óbito, deve-se observar e seguir os devidos procedimentos:

Atravês de Translado Aéreo:
* No momento do Registro da Declaração de Óbito em cartório, deve ser informado ao funcionário do cartório o nome correto da cidade aonde será realizado o sepultamento;

* O corpo deve ser embalsamado;

* A urna mortuária deve ser zincada e lacrada;

* Deve ser registrado em Delegacia de Polícia Civil a Autorização de Translado Aéreo;

* Deve ser feito um pré agendamento na companhia aérea que irá transladar o cadáver;

Após emitida esta documentação e serem realizados todos os procedimentos no corpo e o mesmo estando na urna mortuária de acordo com as exigências da ANVISA, o mesmo e removido ao local de cargas da empresa aérea que realizará o translado com no mínimo 3 a 2 horas de antecedência do embarque, para serem conferidas todas as documentações e vistoriado a urna pelo responsável da empresa aérea.

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Óbito em residência. O que fazer???

Procedimentos de acordo com os regulamentos e normas realizados na cidade de Brasília - DF .

Quando ocorrer um óbito em residência, deve-se observar e seguir os procedimentos abaixo:

ÓBITO POR MORTE NATURAL:
Após constatado o falecimento, entrar em contato com a delegacia da Polícia Civil mais próxima de sua residência.

Não mexer no corpo até a perícia chegar ao local, pois serão feitas perícias no intuito de realmente se constatar o óbito por motivos naturais.

Após esta perícia, os agentes liberarão o corpo para as demais providências.

Caso os familiares do falecido(a) tenham contato com algum médico conhecido da família ou até mesmo o médico que atendia o falecido(a), confirme com o mesmo se ele tem disponibilidade para emitir e liberar a Declaração de Óbito.

Caso os familiares do falecido(a) não tenham o médico para fornecer a Declaração de Óbito, deverá ser comunicado aos policias civis que realizarm a perícia para solicitar a remoção do corpo ao IML (Instituto Médico Legal) para exames e necrópsia, afim de descobrir a causa da morte.

* ÓBITO POR MORTE NÃO NATURAL:

Caso o falecimento tenha ocorrido por motivo de quedas, pancadas e se for constatado pelos peritos que o corpo tem marcas, perfurações de qualquer tipo, natureza ou tamanho, o corpo será removido ao IML para as devidas averiguações. Os peritos da Polícia Civil lavrarão o boletim de ocorrência.

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Significado da morte nas diferentes religiões

Conhecer o significado da morte para diversas religiões é muito importante para quem atua no ramo funerário. Cada crença religiosa interpreta de maneira diferente o falecimento de uma pessoa. Respeitar os rituais é um dever humanitário. Confira o significado da morte para algumas religiões (em ordem alfabética):

BUDISMO

Significado:

    Para os budistas, a morte é a única certeza. "Se nos lembrarmos da inevitabilidade da morte, geraremos o desejo de usar nossa preciosa vida humana de modo significativo", diz Ani-la Kelsang Pälsang, do Centro Budista Mahabodhi.

Treinamento:

    Os budistas acreditam que treinando a mente durante a vida, o indivíduo estará tranquilo e sereno quando chegar a hora de morrer, o que garantirá um renascimento afortunado.

Reencarnação:

    Os seguidores do budismo acreditam na reencarnação. "A única coisa que passa de uma vida para outra é nossa mente sutil. Como um pássaro mudando de ninho em ninho. Buda compara o processo de morrer e renascer com o ciclo de dormir, sonhar e despertar", diz Ani-la.

Reflexo da vida:

    De acordo com o budismo, toda ação em vida influencia decisivamente na vida futura. Para Buda, se a pessoa quiser saber quem foi no passado, basta olhar para sua condição no presente.

Ajuda:

    Diante da morte, os budistas procuram manter o equilíbrio e ajudar os amigos ou parentes que estejam morrendo. Evitam o choro e o desespero para que a mente da pessoa permaneça positiva.

Rituais:

    No Japão, de acordo com a monja zen-budista Coen de Souza, usam-se flores dentro do caixão, tradicionalmente, e, além disso, uma tigela com arroz cozido, água, um vaso com flores, velas e incenso são colocados sobre uma mesa para que nada falte ao morto.

    Os budistas têm vários rituais funerários. Um deles é o powa (transferência de consciência), quando toda prece feita com intenção de ajudar o morto é válida e traz benefícios.

Não há luto:

    Há apenas preces e dedicação dos pensamentos positivos à pessoa que morreu. No entanto, nos lugares mais tradicionais, como no Japão, a família guarda até 49 dias de luto como sinal de respeito.

Cremação:

    Desapegados das coisas materiais e não se preocupam muito com o cadáver, portanto não são contra cremação. As cinzas poderão ser depositadas em um templo, altar doméstico ou devolvidas à natureza.


CANDOMBLÉ

Significado:

    De acordo com a crença do candomblé, as pessoas são formadas por elementos constitutivos perecíveis e imperecíveis. A parte imperecível é chamada de ORI (cabeça interna, destino).

Vida após a morte:

    Os seguidores do candomblé acreditam na continuidade da vida por meio da continuação da força vital. O ORI volta dentro da mesma família, mas em outro corpo.

Rituais:

    O corpo do iniciado no candomblé geralmente é velado no terreiro. O rito funerário, chamado de axexe, começa depois do enterro e costuma ser longo, podendo durar vários dias.

    A sociedade é chamada para participar do axexe, rito pelo qual o espírito do morto é encaminhado para outra terra. Na ocasião, os assentamentos -elementos simbólicos e materiais- são quebrados e jogados em água corrente.


CATOLICISMO

Significado:

    Para os católicos, a morte é uma passagem. "Não existem mortos, mas vivos e ressuscitados. O Senhor nos toca e nos reerguemos para a vida eterna", diz o padre Paulo Crozera, coordenador da pastoral Universitária da PUC-Campinas.

Não há reencarnação:

    Os seguidores do catolicismo acreditam que a morte é o batismo definitivo, o caminho para a vida eterna. Para eles, corpo e alma são uma só coisa. A reencarnação não é aceita.

Rituais:

    Os católicos velam os corpos do mortos e, além das orações populares que costumam ser feitas durante o velório católico, como o Pai Nosso e a Ave Maria, um padre ou ministro leigo das Exequias faz uma celebração para encomendar a vida da pessoa às mãos de Deus. Nesse ritual, há a celebração da passagem do morto à luz do mistério da morte, por meio de orações e da benção do corpo.

Simbolismo:

    As velas, colocadas ao lado do caixão, simbolizam a luz do Cristo ressuscitado, e as flores são a "primavera da vida que floresce na eternidade".

Celebrações:

    O corpo pode ser enterrado ou cremado. No momento do enterro, há a "benção do túmulo", cujo objetivo é pedir o acolhimento do corpo pela terra. Depois de enterrado, ocorrem celebrações em memória do morto no sétimo dia, no primeiro mês e no primeiro ano.


ESPIRITISMO

Significado:

    Para os seguidores do espiritismo, a morte não existe. O espírito usa o corpo físico como instrumento para se aprimorar. "O corpo é uma veste e a reencarnação serve para o espírito evoluir", diz Ana Gaspar, das Casas André Luiz.

Reencarnação:

    Quando o corpo morre, o espírito se desliga e fica no mundo espiritual estudando e se preparando para uma nova encarnação. Com a reencarnação, o espírito adquire experiências e evolui em outro corpo sucessivamente.

Rituais:

    Os espíritas velam e enterram seus mortos da mesma maneira que os demais religiosos. Durante o velório, fazem preces e procuram manter o equilíbrio porque o espírito do desencarnado pode continuar por perto durante um período.

    Os espíritas não usam velas nem flores nas cerimônias fúnebres. O corpo pode ser enterrado ou cremado. Não existe luto e a vida dos familiares segue normalmente. "O espírita não tem fé, ele tem certeza", diz Ana.

Rituais:

    Para cremação costuma-se aguardar mais de 72 horas


ISLAMISMO

Significado:

    Para os seguidores do islamismo, a morte é uma passagem desta vida para outra eterna. "Quem fizer o bem será julgado por Deus e vai para o paraíso. Quem fizer o mal também será julgado e irá para o inferno", diz Abdul Nasser, secretário-geral da Liga Juventude Islâmica do Brasil.

    Os muçulmanos acreditam que o corpo após a morte não significa mais nada, mas a alma continua tendo valor. A morte se dá, portanto, quando o corpo se separa da alma.

Rituais:

    De acordo com as leis islâmicas, o corpo do morto é lavado pelos familiares -sempre do mesmo sexo- e enrolado em três panos brancos. Depois, é colocado num caixão para que os parentes mais próximos se despeçam dele.

    Em seguida, o corpo é levado à mesquita do cemitério islâmico e a partir deste momento apenas os homens participam da cerimônia. O sheik faz as orações para a alma da pessoa, numa celebração que dura cerca de duas horas.

    O caixão é carregado para o túmulo, composto por quatro paredes de pedra, onde o corpo será colocado sem o caixão em que foi transportado. O buraco é tampado com pedras e só depois de totalmente fechado a terra é jogada sobre a tampa.

Não há cremação

    A cremação do corpo não é permitida pelas leis islâmicas.

    O luto pela pessoa morta dura três dias. No entanto, quando a mulher perde o marido, o tempo de luto é de 4 meses e 10 dias. Na ocasião, a mulher não pode sair de casa, a não ser em caso de emergência.

    Pela tradição muçulmana, quando a mulher perde o marido e está no começo de uma gravidez, ela deve se despedir passando debaixo do caixão, para mostrar aos presentes que espera uma criança.

    "Acreditamos num Deus único, absoluto e individual, que jamais gerou ou foi gerado", diz Nasser.


JUDAISMO

Significado:

    Para os judeus, a morte não é o final da vida, apenas o fim do corpo, da matéria. "A verdadeira pessoa, que é a alma, é eterna", diz o rabino Avraham Zajac.

Reencarnação:

    Os seguidores das leis judaicas acreditam na existência de outro mundo, para onde as almas vão, chamado de olam habá (mundo vindouro). No entanto, a alma pode voltar para a terra, num outro corpo, para completar sua missão (reencarnação).

    "Acreditamos que a situação de vida que a alma terá depende de como a pessoa viveu no nosso mundo. Não são dois mundos diferentes porque o tipo de vida levado aqui afeta a vida no olam. Cada alma está na terra por alguma razão e tem uma missão a cumprir", diz o rabino.

Rituais:

    Apesar de acreditar que a alma seja eterna, os judeus sentem a dor da perda e acreditam que ela deve ser expressa de várias maneiras.

    Quando um judeu morre, há um ritual chamado de tahará (purificação), no qual o corpo é lavado pelo chevra kadisha (grupo sagrado). Os judeus não permitem que seus mortos passem por autópsia.

    Depois de lavado, o corpo é envolvido em panos brancos e o caixão é fechado para que ninguém mais o toque. O enterro deve ocorrer o mais rápido possível.

    "Tudo usado no enterro deve ser de materiais simples, das vestimentas ao caixão, para não haver distinção entre um e outro", diz o rabino. Por isso não são usadas flores nem velas.

Não há cremação:

    As leis judaicas não permitem que o corpo seja cremado. "Tudo tem que voltar para a sua origem, da mesma forma que a alma volta. Se o nosso corpo saiu do barro, da terra, a maneira mais respeitável é colocá-lo de volta", afirma o rabino.

Cerimônias:

    Junto do corpo, familiares e amigos rezam salmos e partes da Torá (livro sagrado dos judeus). Os parentes mais próximos rasgam um pedaço da roupa para mostrar o luto, que tem três etapas.

    A primeira delas dura uma semana. Durante este período, os parentes mais próximos não saem de casa nem para trabalhar. A roupa rasgada usada no enterro não é trocada durante a primeira semana. Não há cuidado com o corpo porque a preocupação é voltada apenas à parte espiritual. Por isso, todos os espelhos da casa são cobertos.

    Na primeira etapa, todos os amigos e familiares visitam a família que está de luto e conversam sobre a pessoa que morreu. "Não é saudável fazer de conta que nada aconteceu. Acreditamos que as pessoas tem que demonstrar seus sentimentos", diz.

    Até o final da segunda etapa do luto, que acaba depois de 30 dias, os homens não fazem a barba e os cabelos também não podem ser cortados. O luto termina no primeiro aniversário de morte, mas a pessoa sempre é lembrada na data de morte por todos os anos seguintes.


PROTESTANTISMO

Significado:

    Os protestante acreditam que a morte é apenas uma passagem para outra vida e não aceitam a reencarnação.

    "O movimento protestante acredita na próxima vida, mas em comunhão com Deus. Falar na vida eterna da alma é limitado porque acreditamos na ressurreição do corpo", diz o pastor da Igreja Metodista Fernando Marques.

Céu e Inferno:

    Para os protestantes, existe o céu e o inferno. O julgamento ocorre não pelas ações da pessoa em vida, mas pela fé que ela teve na palavra de Deus e pelo amor ao Senhor.

Rituais:

    Os rituais de velório e enterro são semelhantes aos dos demais religiosos. No entanto, quando um protestante morre, o velório é feito em função da família e não para o morto. O mais comum é que o velório ocorra na igreja, mas também pode ser feito no próprio cemitério.

    Os seguidores do protestantismo não usam velas, apenas flores. O ritual, chamado de Liturgia para Ofício Fúnebre, costuma ser feito pelo pastor, mas na ausência dele um leigo pode fazê-lo. A participação da comunidade é muito importante. São feitas leituras bíblicas e orações espontâneas.

    O corpo do morto, de acordo com as tradições protestantes, pode ser cremado ou enterrado. Se for enterrado, no cemitério o corpo é acompanhado até o túmulo, onde a família recita um versículo da bíblia e o pastor faz uma breve despedida.

    Diferentemente da Igreja Católica, não há celebrações após a morte. Se a família desejar, pode fazer um culto de gratidão a Deus pela vida da pessoa, mas não é uma norma.

    Os protestantes não têm imposição quanto ao luto.

Fonte: Folha Online

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