sábado, 31 de agosto de 2013

Instituto de Medicina Legal - IML / DF

SPO, conj. A, lote 23, bloco B, Complexo da PCDF - Brasília DF - CEP: 70.610-907.
Contatos: 3207.4815 / 3207.4816 / 3207.4811.


O Instituto de Medicina Legal do Distrito Federal, órgão subordinado ao Departamento de Polícia Técnica, realiza perícias médicas, por determinação das autoridades policiais, juízes, promotores, presidente de Inquérito Policial Militar e presidente de Comissão Parlamentar de Inquérito.
O Instituto de Medicina Legal do DF tem em sua estrutura as seguintes Divisões:
Divisão Administrativa: composta de arquivo, protocolo, direção, recepção e serviços auxiliares.
Divisão de Perícia no Vivo (Clínica Médico-Legal): funciona durante 24h, em todos os dias da semana. Realiza os seguintes exames: lesões corporais, exames cautelares, exames para investigação de embriaguez, exames para investigação de crimes sexuais, uso de entorpecentes, entre outros. Dentro dessa divisão funcionam:
-Seção de Sexologia Forense: realiza exames e presta assistência às mulheres e outras vítimas de crimes sexuais.
-Seção de Psicopatologia Forense: responsável pelos exames e pareceres relacionados à área de Psiquiatria, como investigação de sanidade mental, doenças psiquiátricas, entre outras.
Divisão de Perícia no Morto (Tanatologia Forense): responsável pela realização dos exames cadavéricos, em vítimas de mortes por causas externas. Dispõe em sua estrutura de exames de radiologia.
Seção de Antropologia Forense: é responsável pelos exames de corpos não identificados e cuja causa da morte não pode ser determinada pelo exame cadavérico comum, sendo necessária a esqueletização. Também é responsável pela investigação de acidentes com grande número de vítimas fatais.
Seção de Necropsia: responsável pela realização de necropsias.
Divisão de Exames Técnicos médico-legais
Seção de Laboratório Forense: responsável por todos os exames laboratoriais e histopatológicos, que os peritos julguem necessários para complementação de seus laudos, tais como: exames toxicológicos, alcoolemia em cadáveres, pesquisa de espermatozóides, investigação de envenenamentos, análise histopatológica de vísceras, entre outros.
 

sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Tanatopraxia

A técnica de Tanatopraxia é um método utilizado mundialmente, desta forma o procedimento utilizado no Brasil é semelhante ao que se utiliza na Europa ou nos Estados Unidos, por exemplo.
 As formas de estabilizar ou retardar a decomposição de matéria orgânica existente hoje são distintas e cada uma tem características especificas, onde os resultados são igualmente diferenciados.
 O avaliador deve primeiramente ler a ata em sua integra, para entender o processo ao qual o corpo foi submetido, se Formolização, Embalsamamento, Tanatopraxia em corpo por morte de Causas Clinicas ou Corpo submetido à Necropsia, processo de mumificação. Em todos os métodos deve ser observado se o liquido percorreu todo o corpo e foi até as extremidades. A concentração máxima obtida do Formoldeido – Folmol na forma liquida é de 39%, desta forma se diluído novamente durante o processo este percentual diminuirá. O local utilizado para qualquer uma das técnicas abaixo descritas é laboratório de Tanatopraxia, com aspecto similar a sala de necropsia, contendo paredes, teto e piso revestidos com material impermeável e de fácil limpeza, instalações hidrosanitárias, ou seja, entrada e saída de água e tratamento de esgoto, mesa em inox ou fibra, bomba injetora e se tratando de Tanatopraxia bomba Aspiradora, material de acesso e sutura semelhante aos utilizados em cirurgia, pinças, tesouras, agulhas, cânulas entre outros similares.
 Local para coleta e guarda dos dejetos como roupas, bandagens, sobra de fios, algodão, agulhas, laminas de bisturis, pequenos pedaços de tecidos e demais materiais infectos oriundos do procedimento e do laboratório de tanatopraxia.
 Formolização: Método rudimentar, onde através da artéria femoral, junto ao triângulo de Scarpa, faz-se incisão de aproximadamente 10 cm, introduzindo através de gravidade cerca de 500 ml de formoldeido diluído em 50% de água por quilo corpóreo do cadáver neste processo o corpo fica com rigidez acentuada, coloração que varia do palha ao cinza nos locais mais próximos a área de injeção, é comum que haja dilatação abdominal uma vez que se introduz quantidade de líquidos no corpo. Tempo médio: 2 horas.
 Embalsamamento: Processo utilizado para conservação mais prolongada, exigido em caso de translado Internacional, se utilizado formoldeido a aparência é muito próxima da Formolização, contudo a técnica é abertura da caixa craniana para retirada da massa encefálica, abertura da cavidade toraco-abdominal, com retirada desde a língua até o escroto, devendo ser dado destino aos órgãos e víceras, injeção por partes membros superiores braquial, inferiores femoral, face carótidas, ou injeção através do arco aortico e aorta abdominal; Nota: Por exigência a maioria dos paises não aceita concentração de formol superior a 5%, devendo conter amostra do liquido utilizado em frasco com 50 ml para analise, que deve ficar junto à urna.
Tempo médio: 6 horas Tanatopraxia: Método moderno e eficaz de conservação utiliza-se líquidos conservantes com concentrarão máxima do formol em 8%, injetado através de maquinas apropriadas, com regulagem de pressão e vazão, através de artérias junto ao triangulo de escarpa ou carótida, podendo ser feito multiponto conforme a necessidade de cada caso, em média se utiliza 8000 ml de liquido por corpo, ocorrendo a drenagem do sangue durante o processo de injeção. O cadáver fica com aparência saudável, coloração epidérmica rosada, sem marcas de "livores mortis", ou seja, roxos nas extremidades e posterior abdominal, tecido epidérmico ganha espécie de celulite, há ganho de massa muscular, ficando pernas e braços mais grossos e flexíveis, boca e olhos fechados, posição do corpo normalmente reto. Abdome normal para negativo, devido à aspiração toraco-abdominal que retira sangue e gases, após este processo que utiliza a abertura de orifício ao lado do processo xifóide (umbigo) ainda há a introdução de cerca de 500 ml de liquido conservante neste local.
 Tempo médio: 2 horas Tanatopraxia em corpos submetidos à necropsia Em corpos submetidos à necropsia é necessária a abertura craniana e coraco-abdominal, efetuar-se a evisceração, lavagem e embalagem das víceras e massa encefálica, a injeção Dar-se-a principalmente pelo arco aortico e aorta abdominal, podendo dependendo do caso ser multipontos. Não há aspiração toraco-abdominal nestes casos, não é possível fazer a injeção através do triangulo de escarpa devido a rompimentos que é o sistema circulatório, víceras e órgãos sofrem no exame necroscópico. Tanto o processo de Tanatopraxia quanto o de Formolização devem apresentar estas características na injeção, diferindo apenas aspectos de apresentação final na aparência do corpo. Deve ser notado sutura com espaçamento máximo de 0,5 cm entre pontos, a sutura do DML deve ser toda refeita, boca e olhos fechados, urna limpa e seca assim como o corpo.
Tempo médio: 3 horas Mumificação: Aceito apenas em casos onde o corpo esteja com sistema circulatório rompido pela degeneração, com mais de cinco dias de óbito ao tempo, este processo consiste em aberturas das cavidades cranianas, torácica e abdominal e posterior fechamento, evisceração e embalagem das víceras e órgãos e massa encefálica e recolocação destas no abdome, injeção epidérmica de aproximadamente 5 litros de produto conservante, em no mínimo 60 pontos distintos, com concentração do conservante superior a 10% e inferior a 15%. Em caso de Mumificação deverá o agente de fiscalização acompanhar o processo, de injeção multiponto epidérmico, mesmo que através de vídeo. Após este processo enrola-se o corpo em bandagem embebida em liquido conservante, podendo após este passar filme para garantir que o liquido não se perderá ou venha a sair da urna. Tempo médio: 5 horas

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Ritos Fúnebres


 Todos temos incorporados no subconsciente estes Ritos e Costumes que a modernização foi transformando.
        O que desejo expressar é que não devemos permitir a extinção destes ritos porque isso levaria ao desaparecimento de nossa profissão.
        Se devemos contribuir para a atualização e modernização dos cortejos fúnebres como velórios e atenção ao cliente, não devemos deixar de lado as origens das Pompas Fúnebres, motivo fundamental para que nossos clientes solicite nossa assessoria. Para isso é essencial que compreendamos as origens e nos transportemos para a época de cada acontecimento para possamos adapta-lo aos tempos atuais.
        Os Ritos Fúnebres estão dividido em duas grandes épocas, a primeira baseada notemor, onde todos os riscos estavam vinculados a crença de que se estas cerimônias não agradassem aos defuntos estes ficariam na terra e não poderiam descansar na eternidade. A segunda baseada no sentimento de que todos os ritos e cerimônias eram para honrar o ente querido.
        Já o Homosapiens (homem primitivo) realizava dois ritos, a inumação e a cremação como na atualidade.
        Com o transcorrer dos tempos as antigas civilizações mantiveram os ritos porém começaram a realizar cerimônias nas inumações com a crença de que estas cerimônias agradariam ao morto e contribuiriam para a sua ida para o céu, acreditavam que se a cerimônia não agradasse ao defunto ele se vingaria mantendo-se entre os vivos, por isso as cerimônias se tornaram cada vez maiores dando origem as Pompas Fúnebres.
        Os corpos eram cobertos por flores e os cortejos fúnebres e os velórios foram guarnecidos com tochas que depois foram substituídas por grandes velas, pois a crença era que a fumaça que se desprende da tocha ou da vela serviria como guia para que a alma fosse para o céu e que os espíritos reinavam nas trevas, e que mantendo o lugar bem iluminado era um obstáculo a mais para  que os espíritos caíssem.
        Devemos observar que a origem da palavra funerária vem do latim - funus que significa tocha.
        Durante o cortejo até os cemitérios, que ficavam sempre em lugares longínquos, com caminhos sinuosos e escarpados para dificultar o regresso do finado, essas velas levadas pelos familiares e amigos acompanhavam toda a trajetória. Se durante o cortejo fúnebre algumas das velas se apagavam era pressagio de má sorte, por esse motivo os cortejos se realizavam numa marcha muito lenta, rito este incorporado a atualidade.
         Foram os ritos usados nas antigas civilizações que estabeleceram a ordem dos funerais e que mudaram segundo as crenças costumes e religiões.
        Um rito das primitivas civilizações era fazer com que o corpo fosse cremado e sepultado. Em outros lugares se armava uma plataforma sobre a árvore mais alta e se depositava o corpo para que o sol o curtisse e em seguida sendo o mesmo sepultado. Em todos os estudos realizados foi comprovado que os defuntos desde esta época eram acompanhados por flores.
        Também em comunidade mais avançada começaram a utilizar-se de ataúdes de junco e logo depois de madeira. A tampa do mesmo era pregada e atada  sendo que a utilização destas caixas era evitar que o corpo saísse, e por isso mesmo colocavam muitas pedras sobre o túmulo ou uma única grande pedra onde escreviam mensagens para o defunto, porém todas com sentimento de desculpas. Na atualidade as mensagens são menores porque mudou o conceito e a crença, como veremos mais adiante.
        Esta etapa dos ritos fúnebres se apoiava na crença de que os defuntos continuavam vivendo no céu, ou na terra como maus espíritos, comprovando que o ser humano sempre acreditou na vida após a morte, sendo que o que mudou nas civilizações e religiões é o modo de vida após a morte.
        A outra crença totalmente oposto é que as pessoas após a morte, gozavam de uma vida paradisíaca onde todos iam para o céu dando início a uma segunda etapa nos ritos fúnebres onde se começa a honrar os mortos como na China, Japão e Egito.
        São os egípcios que desenvolvem esta última crença utilizando ataúdes munidos de equipamentos para o bem estar do defunto, são eles que implementam as primeiras técnicas de conservação do corpo crendo que se o corpo se mantivessem depois de morto conseguiria viver eternamente, resultando no descobrimento da arte de embalsamar a mais de 6.000 anos originando-se as conhecidas múmias.
        Primeiramente extraia-se o cérebro e as vísceras do cadáver que era então lavado com vinho de palma e depois submerso durante 60 dias em uma solução salina chamada Natrón. O corpo se convertia em múmia, contraindo-se ao ponto da pele escura e dura não cobrir nada mais senão o esqueleto. Colocava-se então mirra e outros produtos, enrolava-se em ataduras e se recobria de uma massa branca que se endurecia rapidamente. Colocava-se então dentro do ataúde acompanhado de amuletos para protege-lo na viagem. O escarelho estava sempre presente entre eles porque ele tinha uma bola de estrume que para os egípcios era o símbolo solar. Este amuleto se converteu no símbolo da ressurreição dos mortos.
        Os ataúdes eram pintados com uma imagem ou retrato similar ao defunto e adornado com fórmulas na língua hieroglífica que ajudavam os defuntos no além. Estas caixas eram colocadas uma dentro da outra e se o personagem era importante as mesmas eram fechadas num sarcófago de pedra.
        Por último levava-se o cadáver para a sua inumação enquanto os membros da família choravam e entoavam cantos fúnebres.
        Nos cortejos levavam-se também velas, tochas e ramos de oliveira que simbolizavam a ressurreição. Depois oferecia-se um banquete na casa do defunto onde se vestiam adequadamente colocando colares funerários e realizando-se ritos especiais, difundindo-se a crença de que depois de morrer se desfrutava uma vida eterna em um Egito celestial e perfeito.
        As inumações se realizavam em tumbas piramidais majestosas, sendo que as mais antigas eram escalonadas, depois se construíam com as paredes lisas.
        As pirâmides foram construídas segundo os vários requisitos como passagens e desvios para dificultarem o acesso as câmaras mortuárias.
        Como os deuses precisavam saber se o morto era digno de ir para o reino celestial, nas tumbas reais pintavam-se cenas dos deuses e do além, colocavam-se jóias, armas, comidas, roupas, ferramentas e estátuas de escravos, com a crença de que uma vez terminada a tumba o proprietário morria e por esse motivo sempre se juntavam mais pinturas terminando por ser tumbas mais que majestosas.
As pirâmides e as mumificações eram muito custosos pelo que só tinham possibilidades os mais ricos, para o resto da população, se utilizavam diferentes lugares e formas de inumação, como covas, vasilhas e árvores entalhadas porém mantendo-se os ritos de ser acompanhado pelos seus pertences.

Palavras do nosso vocabulário relacionadas com o tema: 
Rito = é a ordem estabelecida para as cerimônias de uma religião
Cerimônia = expressão externa de um culto ou religião
Pompa = significa acompanhamento solene e suntuoso

Ricardo A. Péculo

Uma História de Fé


Quando a Revolução Comunista, no ano de 1919, criou uma situação política muito ruim, na Rússia, uma extraordinária jovem de apenas 20 anos decidiu abandonar o seu país.

Seu nome era Catarina de Hueck e ficou conhecida somente pelo seu título, a Baronesa.

Chegou a Londres, grávida do primeiro filho e sem recursos. Um tio, que residia na América do Norte, lhe falou de Nova Iorque, onde a riqueza era tanta que os dólares caíam das árvores, e ela foi viver em Nova Iorque.

Trabalhou numa lavanderia onde ganhava oito dólares, dos quais mandava dois para o marido e o filho, que tinham ficado no Canadá.

Tentou escrever para jornais, contando casos de guerra da Rússia que tão bem conhecia, mas ninguém se interessou.

Buscou uma Instituição de Caridade, onde foi maltratada e humilhada. Nesse dia, pensou em se suicidar. Dirigiu-se até o rio Hudson e ficou olhando as águas. Foi quando ouviu uma voz: "Ei, loirinha, o que você está fazendo aí?" Era um motorista de táxi. "Quer que eu a leve para algum lugar?"

Ela respondeu: "Não tenho para onde ir, nem dinheiro para pagar o táxi."

"Diga a verdade", continuou o homem, "você estava pensando em pular na água. Nota-se pela sua cara de fome."

Ele a convidou para comer um hambúrguer. Ela desconfiou. Ele insistiu. Era um pai de família e religioso praticante.

Ela foi para a casa dele e passou dois dias com sua família. Depois, ele lhe emprestou dinheiro para pagar a pensão.

Ela voltou a procurar emprego e, no frio da manhã, foi orando: "Meu Deus, perdoa-me aquele pensamento de desespero ao lado do rio. Ajuda-me a arranjar um emprego."

Naquele momento, um vento forte lhe lançou no rosto um pedaço de papel. Era uma folha de anúncios de jornal, pedindo empregadas domésticas.

Catarina se animou. Era a primeira vez que ela via uma resposta a uma oração em vez de vir do céu, vir do chão, trazida pelo vento, num pedaço sujo de jornal.

Ela pensou: "Deus é muito estranho mesmo. Manda motoristas de táxi atrás de uma jovem desesperada, fala na voz dos ventos, e responde até pelo jornal."

Mais tarde, se tornou rica proferindo Conferências pela América, contando a sua história.

Em outubro de 1930, ela fundou as Casas da Amizade e mais tarde, numa ilha que lhe foi doada, no Canadá, o Madonna House, uma obra que ampara criaturas necessitadas.

Comentário

Por mais difíceis que sejam os problemas, jamais pense em suicídio. Sempre existe alguém que pode ajudar você. E quase sempre esta pessoa está muito perto.

Olhe, procure, conte a sua dificuldade.

Seja qual for a provação, se entregue a Jesus em confiança. Ele é o caminho.

Aguarde um pouco mais, na fé e o auxílio alcançará você.

Matar-se, nunca!


Fonte: Momento de Reflex

A Evolução do Significado da Morte para a Criança




Aos quatro anos de idade, a criança não manifesta reação emotiva ao ouvir falar sobre a morte, pois vida e morte ainda são conceitos muito pouco ou quase nada assimilados por ela. Não há diferença entre eles e, portanto, não há angústia ou sofrimento.

Por volta dos seis anos, a criança começa a expressar algum esboço de dor ante a idéia da morte e, principalmente, temor profundo ante a perda da própria mãe. Mas ainda a percebe como uma separação ou abandono, como se a pessoa tivesse ido viajar ou estivesse muito distante dela, podendo retornar um dia. Ou seja, a morte é uma situação provisória e, desta forma, reversível. A morte ainda não existe como algo eterno, sem volta, mesmo porque a noção de tempo que possui é diferente da do adulto.

Pelo fato de ainda não se perceber como um ser único e individual, é incapaz de pensar e acreditar na possibilidade de sua própria morte. Não existe ameaça contra sua vida.

Por volta dos sete anos, já admite que a morte faça parte da experiência humana, mas ainda não pensa que poderá ocorrer com ela.

Caso aconteça a morte de um dos pais, a criança tende a se sentir culpada, percebendo-a como punição pelo fato de um dia tê-la desejado ou mesmo por ter apresentado mau comportamento. Esta culpa só desaparecerá quando e se muito mais tarde e já adulta, compreender que ninguém tem força suficiente em seus desejos, que seja capaz de contribuir para a morte de alguém. Assim, o ideal é que se facilite a expressão de seus medos e temores, esclarecendo o real motivo da morte.

Aos oito anos, a criança compreende e aceita, de maneira geral, que a morte ocorrerá com todas as pessoas um dia, inclusive com ela. Mas a compreensão concreta e realista de sua própria morte só virá a partir dos nove anos.

Numa sociedade em que a morte ainda é encarada como um tabu, muitos adultos não permitem que a criança esteja presente quando se fala sobre a morte ou mesmo que participe dos rituais fúnebres, por entender que não suportaria. Mandam-na para longe do ambiente de luto ou pior, inventam histórias incríveis, dizendo que a pessoa foi fazer uma longa viagem, o que fortalece as fantasias infantis sobre o tema. Tudo por acreditarem que estão protegendo-a do sofrimento.

A criança vai crescer e um dia perceberá a mentira pela qual foi envolvida, passando a duvidar dos adultos e acreditar que não merecem sua confiança.

Por ser um fato inevitável e inerente à vida, a criança deve participar das conversas sobre a morte, das dúvidas e temores que assolam as pessoas, para que não se sinta sozinha e possa compartilhar os seus próprios sentimentos. Desta maneira, receberá o conforto necessário para suportar e enfrentar a perda da pessoa amada.

Ana Maria Moratelli da Silva Rico
Psicóloga clínica



Fonte: Guia do Bebe

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Prefeitura abandona cemitério e funerária reserva capelas mortuárias por até R$15 mil


Após década de abandono por parte da Prefeitura, Cemitério São Sebastião de Sidrolândia, transformou-se num território livre para as empresas funerárias que atuam na cidade. Uma delas, a Pax Bom Jesus, numa ousada estratégia comercial, com o aval do poder público municipal, construiu e colocou a venda várias capelas mortuárias.

As unidades do condomínio póstumo são vendidas por valores que oscilam entre R$ 12 e R$ 15 mil por uma construção de 4 metros quadrados. A aquisição garante ao comprador o direito de escolher a exata localização da sua futura (e definitiva) morada. A compra antecipada de capelas, é uma forma também de cumprir o desejo de familiares que pretendem ser sepultados ao lado dos seus entes queridos (maridos, filhos, mulheres) que se foram, ou quando isto acontecer.

Recentemente o genro de uma senhora idosa (a pedido dela) pagou R$ 3 mil para ter o direito de ser enterrado ao lado do marido já falecido. O preço inclui a construção de uma capela com menores dimensões do que aquelas mais caras. Para quem tem um orçamento mais modesto, também é possível “reservar” uma carneira, a sepultura, escolhendo o local do cemitério que mais agrade ao cliente, embora o espaço seja público, não da funerária.

Quem não é sócio, paga R$ 800,00, os sócios um pouco menos, R$ 600,00. Segundo a diretora da Pax Brasil Med, Rosangela Cristina, este preço embute a compra do material (300 tijolos, cimento) e a mão de obra do pedreiro. Ela garante que não adota política de “reservas” de túmulos, mas mantém duas ou três carneiras prontas, para atender as emergências.

Os representantes das duas empresas garantem que os clientes não são obrigados a comprar os túmulos prontos. Os parentes do morto têm a opção de construir as carneiras com seus próprios recursos sem interferência das funerárias. Segundo a representante da Pax Brasil Med, há muito tempo a Prefeitura abandonou o cemitério.

O Poder Público Municipal mantém três funcionários que fazem a limpeza. À noite não tem vigia e são comuns os casos de vândalos que violam os túmulos para roubar. Falta um cadastramento dos túmulos que facilite a localização nos dias de visitação. “Temos só o controle dos nossos clientes”, informa. Rosangela Cristina pretende sugerir ao prefeito Ari Basso, que indique um funcionário para administrar o cemitério.

Data de Publicação:  12/7/2013    Fonte: http://www.fatimanews.com.br

Funerárias africanas fabricam caixões customizados para todos os gostos




a cultura brasileira é bem comum as famílias mais tradicionais se esmerarem na construção de sepulturas que preservem a memória das famílias.

Em cemitérios mais tradicionais das grandes cidades é bem comum encontrarmos sepulturas que são verdadeiras obras de arte.

Mas do outro lado do atlântico a personalização de caixões é que está em alta.

Caixões customizados

Na cidade de Accra, capital de Gana, funerárias oferecem caixões customizados, que vão dos modelos mais tradicionais aos mais inusitados.
O alto índice de mortes no continente africano tornou o serviço funerário um setor bem lucrativo. Por isso o empenho das funerárias na diversificação dos serviços.
Já pensou se a moda pega aqui no Brasil?


Data de Publicação:  14/8/2013    Fonte: http://www.opovo.com.br